O modelo P7+ custa entre R$ 157 mil e R$ 236 mil na China (Sjoerd van der Wal/Getty Images)
Repórter
Publicado em 20 de março de 2025 às 17h24.
A XPeng, uma das montadoras mais importantes do forte mercado chinês de elétricos, espera uma receita de 15 bilhões a 15,7 bilhões de yuans (US$ 2,07 bilhões a US$ 2,17 bilhões) no primeiro trimestre deste ano e também entregar entre 91.000 e 93.000 veículos no período — um aumento de mais de 300% em relação ao ano passado. Até o final de fevereiro, a XPeng informou que entregou 60,803 carros.
Isso ocorre quando a montadora divulgou que sua receita do quarto trimestre de 2024 atingiu 16,11 bilhões de yuans (US$ 2,21 bilhões), um aumento de 23% em relação ao ano anterior, com entregas de 91.507 carros, um aumento de 52% em relação ao mesmo período.
"Em 2025, com o lançamento de novos produtos, estamos confiantes em manter nosso investimento em P&D enquanto continuamos a aumentar a lucratividade e o fluxo de caixa", disse o vice-presidente e copresidente Brian Gu em um comunicado.
O sucesso da XPeng não passou despercebido pelas montadoras tradicionais, com a Volkswagen investindo US$ 700 milhões na empresa para ajudar a construir veículos elétricos da marca VW para o mercado chinês em 2026. Além disso, a companhia fechou um acordo para construir 20.000 carregadores de carros elétricos em 420 cidades na China.
Depois de anunciar que tinha planos para o mercado brasileiro, a XPeng finalmente conseguiu avançar na questão. Ela ganhou o registro do Instituto Nacional de Propriedade Industrial de seu modelo P7+, um crossover entre sedã e fastback.
O XPeng P7+ tem duas opções de baterias na China: 60,7 kWh ou 76,3 kWh para uma autonomia de até 710km e possui uma plataforma de 800 volts permitindo sistemas mais rápidos de carga. Ele também tem tela de 15,6 polegadas e bancos com massagem e aquecimento.
O modelo no país asiático custa entre R$ 157 mil e R$ 236 mil, sendo um rival direto do Tesla Model 3 e do Xiaomi SU7.