Redação Exame
Publicado em 25 de janeiro de 2025 às 13h27.
Após apenas quatro meses como CEO do Starbucks, Brian Niccol foi recompensado com um pacote de US$ 96 milhões, colocando-o entre os executivos mais bem pagos dos Estados Unidos.
Cerca de 94% desse valor veio de ações atreladas ao desempenho, enquanto o restante é baseado em tempo, com vesting ao longo de três anos. Além disso, Niccol recebeu um bônus de US$ 5 milhões no primeiro mês após sua chegada, em setembro do ano passado.
A chegada de Niccol ao Starbucks ocorreu após a saída do antigo CEO, em meio a um período de declínio nas vendas. Recrutado diretamente da Chipotle Mexican Grill, ele traz um histórico de sucesso em recuperação de empresas.
Como parte do acordo, o Starbucks dispensou a exigência de mudança para Seattle, onde fica sua sede, cobrindo custos de moradia temporária e uso do jato corporativo.
De acordo com a empresa, os custos de moradia de Niccol totalizaram mais de US$ 143 mil, metade dos quais destinados a impostos.
Somado a isso, o executivo gastou cerca de US$ 72 mil em voos entre sua residência na Califórnia e Seattle, além de US$ 19 mil para outros usos pessoais da aeronave.
O pacote de remuneração anual do executivo foi estimado em US$ 113 milhões pela Bloomberg na época de sua contratação, incluindo ações que compensaram os prêmios perdidos na transição de Niccol da Chipotle para o Starbucks.
Segundo o Bloomberg Pay Index, ele figura entre os 20 CEOs mais bem pagos do mundo.
Em um comunicado, segundo a Bloomberg, o Starbucks descreveu Niccol como um líder "altamente requisitado e eficaz, com um histórico comprovado" de impulsionar o crescimento.
Resta saber se o investimento na liderança de Niccol trará o retorno esperado, enquanto ele enfrenta o desafio de recuperar a dinâmica de crescimento da empresa.