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Reunião do BCE, vendas no varejo aqui e inflação ao produtor nos EUA: o que move o mercado

Bolsas de Nova York se recuperam na esteira de um maior otimismo com as big techs, com destaque para Nvidia

Radar: mercado acompanha decisão de juros pelo BCE (Thomas Lohnes/Pool/Reuters)

Radar: mercado acompanha decisão de juros pelo BCE (Thomas Lohnes/Pool/Reuters)

Rebecca Crepaldi
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 12 de setembro de 2024 às 08h27.

Os mercados internacionais operam em alta na manhã desta quinta-feira, 12. Nos Estados Unidos, os índices futuros sobem com ajuda das big techs. Na véspera, a Nvidia saltou mais de 8% na sessão. Embalado pelo otimismo em Nova York, as bolsas da Ásia fecharam em alta.

Na Europa, à espera da reunião de política monetária, os índices abriram em alta, com destaque para o índice DAX da Alemanha e o Euro Stoxx 50, que sobem mais de 1% por volta das 8h20.

Decisão do BCE

Na Europa, o destaque principal de hoje é a reunião do Banco Central Europeu (BCE). A expectativa, por lá, é que os dirigentes optem por cortar os juros. Na reunião do dia 6 de junho, o BCE cortou a taxa de juros da zona do euro de 4% para 3,75%. Entretanto, na reunião seguinte, de 18 de julho, o BCE manteve os juros inalterados.

Vendas no varejo

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulga, às 9h, as vendas no varejo de julho.

A expectativa da Genial Investimentos para a comparação anual é que cresça 4% ante os 4% anteriores. Já na comparação mensal, as projeções apontam para uma alta de 0,5%. No mês anterior, as vendas no varejo apresentaram deflação de -0,1%.

Para o varejo ampliado, a expectativa da comparação anual é um crescimento de 6%, ante uma alta de 2% no mês anterior. Na comparação mensal, a Genial espera que o varejo ampliado registre -0,5%, ante os 0,4% anteriores.

PPI nos EUA e pedidos de seguro-desemprego

Nos Estados Unidos, investidores acompanham a divulgação, às 9h30, do Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) de agosto. Economistas pesquisados ​​pela Dow Jones projetam uma alta de 0,2% no mês passado, acima do 0,1% anterior.

Ontem, o mercado reagiu ao Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que apresentou um núcleo ligeiramente acima do esperado (0,3% ante a expectativa de 0,2%).

Com o dado mostrando que ainda há algum nível de pressão inflacionária, o mercado afastou a necessidade do Federal Reserve (Fed, banco central americano) ter que cortar juros em 50 pontos-base. Hoje, pela manhã, a plataforma FedWatch, do CME Group, apontava que 85% do mercado apostava que o corte seria de 25 pontos-base.

Às 9h30, também terá a divulgação dos pedidos de seguro-desemprego semanais. A estimativa aponta para 227.000 novos pedidos, ante os também 227.000 anteriores.

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