Mercados

No radar: Itaú escolhe Milton Maluhy como CEO e mais 7 balanços

Confira abaixo os principais destaques corporativos da noite desta quinta-feira

Itaú nomeia Milton Maluhy Filho como diretor presidente do banco, em substituição a Candido Bracher (ITACI BATISTA/AE/AE/Agência Estado)

Itaú nomeia Milton Maluhy Filho como diretor presidente do banco, em substituição a Candido Bracher (ITACI BATISTA/AE/AE/Agência Estado)

PB

Paula Barra

Publicado em 29 de outubro de 2020 às 20h13.

Última atualização em 29 de outubro de 2020 às 23h55.

O Itaú (ITUB4) informou que seu conselho de administração decidiu nomear Milton Maluhy Filho como diretor presidente do banco, em substituição a Candido Bracher, que completará a idade limite de 62 anos no próximo mês de dezembro. Durante os próximos três meses, Candido e Milton conduzirão o processo de transição, com o início efetivo de Milton nas novas funções em 2 de fevereiro de 2021, segundo comunicado enviado ao mercado. 

Quer saber qual o setor mais quente da bolsa no meio deste vaivém? Assine a EXAME Research.

O banco informou ainda que seguirá contando com as contribuições de Candido, que retornará ao conselho de administração da instituição em 2021. “Durante o período em que presidiu o Itaú Unibanco, Candido deixou sua marca em diversas frentes, especialmente no renovado foco no cliente, que já se consolidou através da organização e permanecerá como um eixo fundamental de nossa evolução”, aponta o comunicado. 

Suzano 

A Suzano (SUZB3) registrou prejuízo líquido de 1,16 bilhão de reais no terceiro trimestre, contra lucro líquido de 3,46 bilhões de reais um ano antes. A receita líquida somou 7,47 bilhões de reais no período, avanço de 13% na mesma base de comparação. 

Lojas Americanas

A Lojas Americanas (LAME4) viu sua receita líquida avançar 21% no terceiro trimestre, frente ao mesmo período do ano passado, para 5,13 bilhões de reais. O número superou as estimativas dos analistas compiladas pela Bloomberg de 4,95 bilhões de reais. O lucro líquido somou 49,9 milhões de reais, alta de 3,5% na mesma base de comparação e também superior ao consenso de 44 milhões de reais.

B2W

Já a B2W (BTOW3), controlada pela Lojas Americanas, teve prejuízo líquido de 36,8 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de 64% na comparação anual e melhor do que o consenso da Bloomberg, que apontava perda de 47,0 milhões de reais no período. A receita líquida ficou em 2,66 bilhões de reais no trimestre, avanço de 58% frente ao período anterior e acima do consenso de 2,50 bilhões de reais.

Fleury 

O Grupo Fleury (FLRY3) apresentou receita líquida de 874,6 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 15,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, mas abaixo do consenso da Bloomberg de 969,7 milhões de reais. O lucro líquido ficou em 132,1 milhões de reais, crescimento de 45% na base anual. 

Totvs 

A Totvs (TOTS3) reportou lucro líquido ajustado de 82,5 milhões de reais no terceiro trimestre, crescimento de 3,7% na base anual. A receita líquida ficou em 677,8 milhões de reais, avanço de 18% frente ao mesmo período do ano passado.  

Grendene 

A Grendene (GRND3) registrou lucro líquido recorrente de 117,9 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de 8,2% frente ao mesmo período do ano passado. A receita líquida somou 630,8 milhões de reais, avanço de 8,3% na base anual. 

CTEEP

A CTEEP (TRPL4) teve receita líquida de 821,3 milhões de reais no terceiro trimestre, avanço de 25% em relação a igual trimestre do ano passado. O lucro líquido, por sua vez, caiu 2,4% na mesma base de comparação, para 400,6 milhões de reais. 

A companhia comunicou ainda que, conforme aprovação hoje do seu conselho de administração, procederá em 13 de novembro com o pagamento de proventos no valor total de 343,9 milhões de reais a título de dividendos intermediários. O montante corresponde a 0,522095 centavos por ação de ambas as espécies. Os papéis da companhia passam a ser negociados ex-proventos a partir de 5 de novembro. 

CSN

A CSN (CSNA3) teve perspectiva de rating alterada para estável pela Moody’s. A nota de crédito foi mantida em B2. 

IPO

A Pacaembu Construtora solicitou desistência da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações devido à deterioração das condições de mercado, informou a empresa em comunicado enviado ao mercado. A precificação da oferta da companhia ocorreria hoje, depois de ter sido adiada no começo de outubro. 

No comunicado enviado ao mercado, a construtora diz que a desistência do pedido de oferta não impacta o registro de emissor na categoria A deferido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 1º de outubro deste ano. A companhia informa também que todos  os  pedidos  de  reserva do IPO  serão  cancelados  e investidores que  já  tenham  efetuado  qualquer  pagamento correspondente ao período de reserva terão retorno dos valores depositados sem juros ou correção monetária, no prazo máximo de três dias úteis contados a partir de hoje. 

É hora de seguir investindo em ações de varejo/finanças/construção/educação? Monte a melhor estratégia com os especialistas da EXAME Research.

Acompanhe tudo sobre:AmericanasB2WBalançosBTOW3CSNCSNA3CTEEPDividendosFleuryGrendeneIPOsItaúITUB4LAME4Totvs

Mais de Mercados

BRF compra planta de processados na China por R$ 460 milhões para expandir atuação na Ásia

A estratégia do C6 Bank para crescer com IA generativa

JP Morgan diz que pacote fiscal 'não recuperou credibilidade' e projeta Selic a 14,25%

Dólar hoje: fechou em alta nesta quinta-feira, 28