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Magazine Luiza (MGLU3): ações sobem 13,68% com melhora de margem

Segundo o BTG, rentabilidade deve continuar forte nos próximos trimestres

Publicado em 14 de março de 2025 às 11h37.

Última atualização em 14 de março de 2025 às 17h44.

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As ações da Magazine Luiza (MGLU3) fecharam entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira, 14, após a divulgação dos resultados trimestrais. A companhia registrou, no quarto trimestre de 2024, uma alta de 60 pontos-base na margem Ebitda totalizando 7,8%, superando as expectativas de analistas. Os papéis encerram o dia em alta de 13,68%, a R$ 9,60.

A Magalu também encerrou o trimestre com um fluxo de caixa operacional positivo de R$ 2 bilhões, uma melhoria no capital de giro e uma geração de caixa livre de R$ 1,2 bilhão.

Segundo o BTG Pactual (mesmo grupo controlador da EXAME), a rentabilidade deve continuar a ser o foco nos próximos trimestres.

Apesar da pressão do crescimento mais lento do e-commerce e do impacto das taxas de juros elevadas, os analistas do banco acreditam que a empresa "parece focada na manutenção da rentabilidade", o que é positivo para os acionistas. A empresa continua pressionada por fatores externos como a concorrência no e-commerce e os custos de financiamento para suas operações de crédito, mas, para o BTG, "os últimos resultados mostram uma melhora na geração de caixa e na margem de lucro".

A expectativa é que a companhia continue priorizando a rentabilidade, o que, apesar de um cenário macroeconômico desafiador, deverá permitir uma recuperação nos próximos trimestres, especialmente no segmento de lojas físicas, que tem se mostrado resiliente.

Dentro do setor financeiro da Magalu, a Luizacred teve um crescimento definido como "considerável" pelo BTG. O Total Payment Volume (TPV) da plataforma fintech cresceu 1% ano a ano, atingindo R$ 27,4 bilhões. A divisão de cartões de crédito teve um aumento de 5% no TPV, alcançando R$ 16,3 bilhões, com a carteira de crédito estável.

O lucro líquido da Luizacred foi de R$ 145 milhões, uma melhoria significativa em relação ao lucro de R$ 18 milhões registrado no 4T23. Essa melhoria foi impulsionada pela redução das provisões para perdas e pelos menores custos de financiamento, que ajudaram a reduzir a inadimplência para 8,1%, um índice mais baixo que o do ano anterior. A empresa manteve um índice de cobertura das provisões de 133%. 

A recomendação para os papéis da Magalu, de acordo com o banco, é de compra, com o preço-alvo a R$ 14.

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