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No radar: Lula elegível, “fica, Brandão” e o que mais move o mercado

Mercado vê risco de populismo por parte do governo e polarização política, com possibilidade de ex-presidente se reeleger

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Adriano Machado/Reuters)

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Adriano Machado/Reuters)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 9 de março de 2021 às 07h05.

Última atualização em 9 de março de 2021 às 07h57.

O mercado local amanheceu nesta terça-feira, 9, ainda repercutindo a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin de anular todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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Para investidores, a possibilidade do petista tentar reeleição em 2022 deve elevar a polarização política no país, além de aumentar a possibilidade de uma guinada populista por parte do presidente Jair Bolsonaro, considerada um risco às reformas fiscais.

No último pregão, a decisão de Fachin provocou forte reação na bolsa, com o Ibovespa registrando sua segunda maior queda do ano, somente inferior à do pregão seguinte à demissão do então presidente da Petrobras Roberto Castello Branco

Apesar das incertezas, a bolsa brasileira pode reagir positivamente nesta terça, com parte dos investidores aproveitando o cenário internacional positivo para ir atrás de barganhas. 

No exterior, os principais índices de ações avançam, enquanto os rendimentos dos títulos americanos recuam nesta manhã, antes do leilão de dívida nos Estados Unidos, que pode provocar volatilidade no mercado de títulos.

Além de fatores externos, a agenda interna cheia também tem potencial de gerar gatilhos para alguma recuperação da bolsa brasileira. 

Fica, Brandão

O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, tem recebido apoio de membros da equipe econômica e membros da instituição financeira para que permaneça no cargo, de acordo com o jornal Estado de S. Paulo

Ameaçado desde promoveu o plano de demissões voluntárias e fechamentos de agências, no início do ano, Brandão chegou a ter a cabeça pedida por Bolsonaro, que recuou após conselhos do ministro Paulo Guedes.

 Respeitado no mercado por seu trabalho à frente do HSBC Brasil, sua saída poderia gerar ainda mais temores sobre a interferência do governo em estatais, além de representar incertezas sobre o futuro da empresa. 

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PEC Emergencial

Após ser aprovada no Senado na última semana, a PEC Emergencial começa a ser analisada nesta terça pela Câmara dos Deputados. Sem a necessidade de passar por comissões, dado o senso de urgência sobre a medida, a PEC pode ser aprovada na Casa ainda nesta semana. Além de abrir espaço para a renovação do auxílio emergencial, a PEC possibilita ferramentas de controle de gastos, como congelamento de salários.

Magazine Luiza

Investidores irão reagir nesta terça ao balanço do quarto trimestre da Magazine Luiza, que mais uma vez voltou a superar as estimativas. No período, a empresa registrou lucro líquido de 232 milhões de reais, 40% a mais do que o registrado no quarto trimestre de 2019. Na comparação anual, o e-commerce cresceu 120% em volume de vendas. 

Balanços

Após o encerramento do pregão desta terça, será a vez de BR Distribuidora (BRDT3), Raia Drogasil (RADL3), Tegma (TGMA3) e Vulcabras (VULC3) divulgarem seus blaanços do quarto trimetre.

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