Lucro do Banco PAN alcança R$ 216 milhões no 3º tri, alta de 9%
Carteira de crédito do banco somou R$ 51,1 bilhões, avanço de 30% em base anual
Repórter de Invest
Publicado em 6 de novembro de 2024 às 07h26.
O Banco PAN (BPAN4) teve lucro líquido ajustado de R$ 216 milhões no terceiro trimestre deste ano – avanço de 9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na comparação trimestral, o lucro do PAN subiu 2,6%.
A instituição, controlada pelo BTG Pactual (mesmo grupo controlador da EXAME ), apresentou um retorno sobre o patrimônio líquido ( ROE, na sigla em inglês) de 11,8%. Foi uma alta de 0,3 ponto percentual (p.p.) frente ao segundo trimestre do ano passado. Frente ao último trimestre, o ROE subiu 0,1 p.p..
Já a receita de serviços fechou o primeiro trimestre em R$ 423 milhões, avanço de 42% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume transacionado, por sua vez, foi de R$ 32 bilhões – aumento de 45% em 12 meses.
Carteira de crédito e inadimplência
A carteira de crédito do banco somou R$ 51,1 bilhões, avanço de 30% em base anual e de 4% em três meses. A maior parte do portfólio vem das operações de veículos (55%), seguidas de 39% em consignado e antecipação de FGTS. As operações sem garantias – cartão de crédito e crédito pessoal – compõem o restante da carteira.
No trimestre, a inadimplência longa, com créditos vencidos acima de 90 dias, foi de 7,1%, recuo de 0,8 p.p. em base anual e aumento de 0,2 p.p. em três meses. O indicador curto, entre 15 e 90 dias, fechou o trimestre em 8,4%, queda de 0,7 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior.
"Neste trimestre, continuamos crescendo nossa carteira de crédito com boas margens e inadimplência controlada. Nossa estratégia segue pautada em buscar a primariedade com os clientes e aumentar a exposição de crédito por meio de uma jornada simples e contextualizada”, afirmou, em nota, o CEO do PAN, Carlos Eduardo Guimarães.
Número de clientes
O PAN alcançou 30,9 milhões de clientes ao final do primeiro trimestre, alta de 15% frente ao mesmo período do ano anterior.
A base com exposição ao crédito – considerando o portfólio de consignado, veículos, antecipação do FGTS, empréstimo pessoal, cartão e car equity – alcançou 15,7 milhões, crescimento de 15% na comparação anual.