Investidor brasileiro mantém perfil conservador, diz Anbima
A base de investidores em aplicações financeiras aumentou 2,8%, alcançando 71,6 milhões de clientes que movimentaram um saldo de R$ 2,043 trilhões
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2016 às 17h24.
Estudo divulgado hoje (7) pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais ( Anbima ) mostra que, em 2015, a base de investidores em aplicações financeiras aumentou 2,8%, alcançando 71,6 milhões de clientes que movimentaram um saldo de R$ 2,043 trilhões, valor 8,83% acima do ano anterior.
Esse montante se refere tanto às aplicações no segmento varejo quanto no private, em que os recursos excedem a R$ 1 milhão. Em média, as aplicações somaram R$ 28,5 mil.
A modalidade poupança manteve a preferência, com uma participação no segmento varejo de 64,7%, com um saldo de R$ 603,6 bilhões.
Este valor, no entanto, é 1,5% inferior ao registrado em 2014. Ainda assim, a poupança está bem à frente da segunda opção mais requisitada, que são os títulos e valores mobiliários, com um saldo de R$ 458,2 bilhões, 18,3% maior do que em 2014.
Os fundos de investimento cresceram 17,9%, atingindo um saldo de R$ 329,9 bilhões.
Em nota técnica, a Anbima atribuiu a perda de investimento em poupança ao fato de sua rentabilidade ter ficado abaixo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (10,7%).
De acordo com o levantamento, além da queda no saldo em poupança, houve um recuo de 20,3% nos negócios com ações, totalizando R$ 19,36 bilhões ante R$ 24,27 bilhões, em 2014.
Neste caso, a avaliação da Anbima é de que houve uma migração para investimentos em títulos e valores mobiliários de renda fixa, cujo volume aplicado cresceu 19,95%.
Houve diminuição ainda de 0,6% na procura pelos papéis Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibo de Depósito Bancário (RDB). A movimentação financeira passou de R$ 130,63 bilhões para R$ 129,79 bilhões.
O maior crescimento foi observado nos títulos do Tesouro Direito, com alta de 56,8%, saltando de R$ 7,81 bilhões para R$ 12,25 bilhões, seguido pelos investimentos em Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), com alta de 48,3%, alcançando R$ 82,2 bilhões e Letra de Crédito Imobiliário (LCI) ), com aumento de 31,8%, somando R$ 144,18 bilhões.
O presidente do Comitê do Varejo da Anbima, Marcos Daré, afirmou que o resultado do estudo apontou para um perfil de investir conservador.
No da LCA e LCI, disse que “ são modalidades com liquidez, bom rendimento e sem risco”.
Por região, o Sudeste aparece como responsável pela maior parte dos investimentos (R$ 1,4 trilhão), com uma participação de 68,3%. O Sul participa com 16% (R$ 326,7 bilhões); o Nordeste com 9,3% (R$ 190 bilhões) e o Centro-Oeste com 4,7%) (R$ 97 bilhões).
Ao apresentar os dados, o presidente do Comitê do Private Banking destacou que, apesar de ter uma participação pequena, de apenas 8,6%, nos grandes investimentos, a previdência vem apresentando crescimento continuo desde 2009.
No segmento private, a maior atratividade, em 2015, foram os fundos multimercados, com uma movimentação de R$ 176,5 bilhões, seguida pelos fundos de renda fixa, com R$ 85,3 bilhões.
Estudo divulgado hoje (7) pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais ( Anbima ) mostra que, em 2015, a base de investidores em aplicações financeiras aumentou 2,8%, alcançando 71,6 milhões de clientes que movimentaram um saldo de R$ 2,043 trilhões, valor 8,83% acima do ano anterior.
Esse montante se refere tanto às aplicações no segmento varejo quanto no private, em que os recursos excedem a R$ 1 milhão. Em média, as aplicações somaram R$ 28,5 mil.
A modalidade poupança manteve a preferência, com uma participação no segmento varejo de 64,7%, com um saldo de R$ 603,6 bilhões.
Este valor, no entanto, é 1,5% inferior ao registrado em 2014. Ainda assim, a poupança está bem à frente da segunda opção mais requisitada, que são os títulos e valores mobiliários, com um saldo de R$ 458,2 bilhões, 18,3% maior do que em 2014.
Os fundos de investimento cresceram 17,9%, atingindo um saldo de R$ 329,9 bilhões.
Em nota técnica, a Anbima atribuiu a perda de investimento em poupança ao fato de sua rentabilidade ter ficado abaixo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (10,7%).
De acordo com o levantamento, além da queda no saldo em poupança, houve um recuo de 20,3% nos negócios com ações, totalizando R$ 19,36 bilhões ante R$ 24,27 bilhões, em 2014.
Neste caso, a avaliação da Anbima é de que houve uma migração para investimentos em títulos e valores mobiliários de renda fixa, cujo volume aplicado cresceu 19,95%.
Houve diminuição ainda de 0,6% na procura pelos papéis Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibo de Depósito Bancário (RDB). A movimentação financeira passou de R$ 130,63 bilhões para R$ 129,79 bilhões.
O maior crescimento foi observado nos títulos do Tesouro Direito, com alta de 56,8%, saltando de R$ 7,81 bilhões para R$ 12,25 bilhões, seguido pelos investimentos em Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), com alta de 48,3%, alcançando R$ 82,2 bilhões e Letra de Crédito Imobiliário (LCI) ), com aumento de 31,8%, somando R$ 144,18 bilhões.
O presidente do Comitê do Varejo da Anbima, Marcos Daré, afirmou que o resultado do estudo apontou para um perfil de investir conservador.
No da LCA e LCI, disse que “ são modalidades com liquidez, bom rendimento e sem risco”.
Por região, o Sudeste aparece como responsável pela maior parte dos investimentos (R$ 1,4 trilhão), com uma participação de 68,3%. O Sul participa com 16% (R$ 326,7 bilhões); o Nordeste com 9,3% (R$ 190 bilhões) e o Centro-Oeste com 4,7%) (R$ 97 bilhões).
Ao apresentar os dados, o presidente do Comitê do Private Banking destacou que, apesar de ter uma participação pequena, de apenas 8,6%, nos grandes investimentos, a previdência vem apresentando crescimento continuo desde 2009.
No segmento private, a maior atratividade, em 2015, foram os fundos multimercados, com uma movimentação de R$ 176,5 bilhões, seguida pelos fundos de renda fixa, com R$ 85,3 bilhões.