Incerteza sobre a Grécia afeta Bolsas
A situação grega se agravou na terça-feira com o fracasso das negociações para a formação de um governo de coalizão de socialistas e conservadores
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2012 às 07h47.
Londres - A incerteza política na Grécia , um país afetado pela dívida e a recessão, derrubava as Bolsas e o euro nesta quarta-feira e aumentava o temor de contágio para outros países da Eurozona.
Todas as Bolsas europeias operavam em baixa: Londres perdia 0,89%, Frankfurt 0,84% e Paris 0,34%.
Na Ásia, Tóquio perdeu 1,12%, Hong Kong cedeu 3,19% e Seul 3,08%.
O euro era negociado abaixo de 1,27 dólar pela primeira vez em quatro meses. Durante a manhã, a moeda de 17 países da Eurozona era negociada a US$ 1,2689.
As incertezas provocaram o disparo do prêmio de risco (o risco país: diferencial com os bônus da Alemanha a 10 anos, considerados os mais seguros) dos países mais expostos.
As taxas de juros da Espanha alcançaram 6,495%, e as da Itália se aproximavam de 6%, enquanto o rendimento do título alemão registrava um novo mínimo histórico, de 1,434%.
O diferencial dos títulos da dívida da Espanha para os da Alemanha superou assim os 500 pontos básicos (5%), a 507.
A situação grega se agravou na terça-feira com o fracasso das negociações para a formação de um governo de coalizão de socialistas e conservadores, partidários dos ajustes impostos pela União Europeia (UE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Assim, o país voltará às urnas e, de acordo com as pesquisas, os partidos contrários à austeridade devem ganhar ainda mais força.
O eventual fim dos acordos com a Grécia poderia resultar na saída do país da Eurozona, incerteza que abala os mercados.
Mas o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, afirmou nesta quarta-feira que o programa de resgate em troca dos ajustes está fechado e que nenhuma força política grega pode sonhar em voltar a negociar suas condições.
"É um programa de ajuda preparado de forma minuciosa e não pode ser renegociado", declarou Schauble.
"A Grécia deve estar preparada para aceitar a ajuda proposta e aqueles que vencerem as eleições deverão decidir se aceitam estas condições ou não", completou.
Londres - A incerteza política na Grécia , um país afetado pela dívida e a recessão, derrubava as Bolsas e o euro nesta quarta-feira e aumentava o temor de contágio para outros países da Eurozona.
Todas as Bolsas europeias operavam em baixa: Londres perdia 0,89%, Frankfurt 0,84% e Paris 0,34%.
Na Ásia, Tóquio perdeu 1,12%, Hong Kong cedeu 3,19% e Seul 3,08%.
O euro era negociado abaixo de 1,27 dólar pela primeira vez em quatro meses. Durante a manhã, a moeda de 17 países da Eurozona era negociada a US$ 1,2689.
As incertezas provocaram o disparo do prêmio de risco (o risco país: diferencial com os bônus da Alemanha a 10 anos, considerados os mais seguros) dos países mais expostos.
As taxas de juros da Espanha alcançaram 6,495%, e as da Itália se aproximavam de 6%, enquanto o rendimento do título alemão registrava um novo mínimo histórico, de 1,434%.
O diferencial dos títulos da dívida da Espanha para os da Alemanha superou assim os 500 pontos básicos (5%), a 507.
A situação grega se agravou na terça-feira com o fracasso das negociações para a formação de um governo de coalizão de socialistas e conservadores, partidários dos ajustes impostos pela União Europeia (UE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Assim, o país voltará às urnas e, de acordo com as pesquisas, os partidos contrários à austeridade devem ganhar ainda mais força.
O eventual fim dos acordos com a Grécia poderia resultar na saída do país da Eurozona, incerteza que abala os mercados.
Mas o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, afirmou nesta quarta-feira que o programa de resgate em troca dos ajustes está fechado e que nenhuma força política grega pode sonhar em voltar a negociar suas condições.
"É um programa de ajuda preparado de forma minuciosa e não pode ser renegociado", declarou Schauble.
"A Grécia deve estar preparada para aceitar a ajuda proposta e aqueles que vencerem as eleições deverão decidir se aceitam estas condições ou não", completou.