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Competitividade requer dólar a R$ 3,75, diz Fitch

O real teria de se enfraquecer ainda mais para tornar o setor exportador brasileiro competitivo como foi no passado, avaliou diretor da agência


	Entrada do prédio da Fitch Ratings: apesar da pressão de custos ao longo da última década, algumas indústrias continuam a prosperar, ressalta agência
 (Miguel Medina/AFP)

Entrada do prédio da Fitch Ratings: apesar da pressão de custos ao longo da última década, algumas indústrias continuam a prosperar, ressalta agência (Miguel Medina/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 13h27.

São Paulo - O real teria de se enfraquecer ainda mais para tornar o setor exportador brasileiro competitivo como foi no passado, na avaliação do diretor da Fitch, Joe Bormann.

Em relatório, Bormann comenta que as estruturas de custos das companhias brasileiras foram devastadas pela inflação na última década.

"A taxa de câmbio teria de se desvalorizar a R$ 3,75 para que as posições competitivas de 2004 fossem trazidas de volta", estima.

Apesar da pressão de custos ao longo da última década, algumas indústrias continuam a prosperar, ressalta a Fitch. Um exemplo é o segmento de celulose, que conta com companhias como Fibria e Suzano.

No setor de mineração, a Vale conta com vantagens derivadas de seu tamanho e qualidade do minério de ferro, mas CSN, Usiminas e Gerdau não têm a mesma sorte.

A Fitch ainda cita o enfraquecimento da indústria automobilística e do segmento de açúcar e álcool, ressaltando que melhoras significativas não devem acontecer no curto prazo.

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