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Citi alerta para recuo do S&P 500, mas sugere comprar na queda

Atualmente, há 19 setores, de um total de 24, em nível sobrecomprado ou próximos disso

S&P 500: atualmente há 19 setores de um total de 24, em nível sobrecomprado ou próximos disso (TIMOTHY A. CLARY/AFP/Getty Images)

S&P 500: atualmente há 19 setores de um total de 24, em nível sobrecomprado ou próximos disso (TIMOTHY A. CLARY/AFP/Getty Images)

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Agência de notícias

Publicado em 21 de dezembro de 2023 às 14h18.

O rali das ações americanas mostra sinais de fadiga e os investidores devem aproveitar para comprar nas quedas, segundo os estrategistas do Citigroup.

Atualmente, há 19 setores, de um total de 24, em nível sobrecomprado ou próximos disso, escreveram Scott Chronert e seus colegas de equipe. “A mensagem é esperar recuos e comprar”, disseram.

Expectativa de queda dos juros

A alta das ações americanas desde o final de outubro esquentou com o otimismo de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) começará a cortar juros no próximo ano e que a economia evitará uma desaceleração brusca. Mas os ganhos foram excessivos de acordo com algumas métricas. O índice de força relativa do S&P 500 a certa altura mostrava que o índice estava o mais sobrecomprado desde 2020.

Os sinais de uma retração começam a surgir depois que o S&P 500, o Nasdaq 100 e o Russell 2000 afundaram na quarta-feira. Alguns no mercado especularam que opções ultracurtas, com vencimento em menos de um dia, ajudaram a acelerar o tombo, em meio a vendas para balancear posições.

Chronert espera que o S&P 500 termine o próximo ano em 5.100 pontos, uma alta de 8,5% em relação ao último fechamento, sustentado por um crescimento “consistente” dos lucros no nível setorial e por uma ampliação da alta para além das ações de gigantes da tecnologia.

As ações de tecnologia e do setor industrial estão entre as escolhas para exposição alta (overweight) do estrategista. Ele também elevou os bancos a overweight por conta de preços atrativos e fundamentos surpreendentemente sólidos, assim com os setores varejista e de bens duráveis, porque as preocupações com o consumo podem já estar precificadas.

Chronert disse que o otimismo com um pouso suave e cortes de juros ajudaram a impulsionar as negociações de fim de ano. “Isso significa que podemos esperar volatilidade à frente, mas com uma eventual virada do Fed como estrela guia”.

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