Jerome Powell (Al Drago/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 7 de setembro de 2023 às 10h45.
A curva de juros voltou a precificar de forma majoritária pelo menos mais um elevação na taxa de referência do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) até novembro, conforme aponta plataforma de monitoramento do CME Group. O gatilho para o mercado aumentar as apostas em uma nova alta de juros foram dados dados de mercado de trabalho dos Estados Unidos.
Nesta manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA informou uma inesperada queda nos pedidos de auxílio-desemprego no país na semana passada. Já os custos da mão de obra foram revisados para cima, com alta de 2.2% no segundo trimestre. No mercado, há temores de que a pressão por salários mais altos diante de um mercado de trabalho apertado alimente ainda mais a inflação americana, levado o Fed a ter que subir ainda mais sua taxa de juro.
Por volta das 9h45 (de Brasília) desta quinta-feira, a ferramenta mostrava 48,7% de chance de que a taxa básica esteja no nível atual (entre 5,25% e 5,50%) até novembro, comparado com 52,9% na quarta-feira.
Já o risco de uma elevação de 25 pontos-base cresceu de 43,7% para 47,2%, enquanto o de um alta de 50 pontos-base avançou de 3 4% para 4,2%.
Apesar disso, para a próxima reunião monetária do Fed, em setembro, a plataforma do CME Group ainda aponta 91% de probabilidade de manutenção de juros e 9% de elevação de 0,25 ponto porcentual.
*Com informações de Estadão Conteúdo