CEO da Nissan deixa cargo após fracasso em fusão com a Honda; veja quem assume

Menos de um mês após o fim das negociações de fusão, a Nissan enfrenta mudanças significativas em sua liderança

Luca de Meo, chief executive officer of Renault SA, left, and Makoto Uchida, chief executive officer of Nissan Motor Co., during a news conference in London, UK, on Monday, Feb. 6, 2023. Renault SA and Nissan Motor Co. signed a deal aimed at easing longstanding tensions between the two companies, allowing them to move forward at a time of unparalleled challenges for the automotive industry. Photographer: Jason Alden/Bloomberg via Getty Images (Jason Alden/Bloomberg/Getty Images)

Publicado em 11 de março de 2025 às 06h32.

Última atualização em 11 de março de 2025 às 06h58.

A Nissan anunciou nesta terça-feira, 11, que seu CEO, Makoto Uchida, deixará o cargo no dia 1º de abril. Uchida, que assumiu a liderança da montadora em 2019, será sucedido por Ivan Espinosa, atual Chief Planning Officer da empresa, tornando-se o quarto CEO da Nissan em apenas oito anos.

A mudança no comando da montadora acontece em um momento de instabilidade, em meio a uma série de desafios financeiros, que incluem uma queda de 78% no lucro operacional da empresa no terceiro trimestre de 2024.

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O anúncio ocorre também menos de um mês após a falha nas negociações de fusão com a Honda, um acordo de $60 bilhões que teria criado a terceira maior montadora global em termos de vendas. O colapso do negócio foi atribuído a acusações de resistência à mudança e a problemas internos na Nissan, como a recusa em fechar fábricas e divergências sobre cortes de funcionários, além da proposta da Honda de adquirir a Nissan.

Além de Uchida, outros altos executivos deixarão a companhia, como Asako Hoshino, Chief Brand and Customer Officer, e Hideaki Watanabe, Chief Strategy and Corporate Affairs Officer.

As mudanças refletem o ambiente instável vivido pela empresa, que revisou suas previsões de receita e lucro operacional para o ano fiscal de 2025, esperando um prejuízo de 80 bilhões de ienes até março de 2025.

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