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Bovespa passa a cair com recuo do petróleo e ações dos EUA

A Bovespa passou a operar em queda, acompanhando os mercados externos e puxada pelas ações da Petrobras


	Bovespa: Petrobras puxava queda do principal índice da Bolsa
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: Petrobras puxava queda do principal índice da Bolsa (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2016 às 12h11.

São Paulo -  A Bovespa chegou a tentar a se sustentar no azul nos primeiros negócios desta quinta-feira, mas recuo de mercados nos Estados Unidos e nos preços das ações da Petrobras levava o índice para território negativo.

Às 11:54, o Ibovespa caía 0,19 por cento, a 59.245,05 pontos. O giro financeiro era de 1,6 bilhão de reais.

A proximidade com o patamar de 60 mil pontos e o fim do mês ajudava a evitar grandes movimentos na bolsa paulista.

"O mercado deve ficar bem acomodado hoje, a não ser que tenha alguma notícia especial até o fim do dia", disse o gerente de renda variável da corretora H.Commcor, Ari Santos.

No exterior, os contratos futuros do petróleo tinham direções diferentes, enquanto em Wall Street o S&P 500 tinha queda de 0,15 por cento.

Destaques

- PETROBRAS PN recuava 0,6 por cento e PETROBRAS ON tinha baixa de 0,3 por cento, em sessão de volatilidade dos preços do petróleo após fortes ganhos da véspera. Como pano de fundo, estava ainda a notícia de que os funcionários da petrolífera rejeitaram proposta de acordo coletivo e aprovaram indicativo de estado de greve.

- QUALICORP caía 1 por cento, entre as maiores baixas do Ibovespa. No radar estava a notícia publicada pelo jornal O Globo de que a assembléia geral extraordinária da Unimed-Rio não aprovou o aporte de 500 milhões de reais e que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai notificar a cooperativa para que apresente outra forma de capitalização ou vai liquidar a Unimed-Rio extrajudicialmente.

- GERDAU tinha alta de 1,9 por cento, CSN caía 0,3 por cento e USIMINAS ganhava 1,1 por cento. O governo brasileiro vai questionar na Organização Mundial do Comércio (OMC) as sobretaxas impostas pelos Estados Unidos às importações de aço laminado brasileiro, movimento considerado por analistas como positivo às siderúrgicas.

- VALE PNA tinha oscilação positiva de 0,06 por cento e VALE ON tinha alta de 0,4 por cento. A mineradora informou que não houve deliberação sobre a venda de seu negócio de fertilizantes na reunião desta quinta-feira do conselho de administração, depois que o colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, informou que a Vale tinha aprovado a venda da área de fertilizantes para a norte-americana Mosaic e a norueguesa Yara.

- FIBRIA subia 2,8 por cento, acelerando alta de mais cedo depois de anunciar aumento de 20 dólares no preço da tonelada de celulose vendida para a Ásia, com o novo valor válido a partir de 1º de outubro.

- BRASKEM subia 3 por cento, permanecendo entre as maiores altas do Ibovespa pelo segundo dia após a aprovação de pagamento dividendos intermediários, beneficiada também pela prorrogação de imposição de tarifas antidumping a importações de resina de policloreto de vinila obtido por processo de suspensão (PVC-S) dos Estados Unidos e do México.

*Atualizada às 12h11

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