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Bolsas da Europa sobem com bons indicadores e à espera do QE

"A Grécia deve sair um pouco do radar por algum tempo, já que os próximos eventos importantes acontecem entre abril e maio", disseram analistas do Barclays

Bolsa de Frankfurt: indicadores ajudaram a bolsa, que fechou novamente em patamar histórico (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 15h42.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira, 26, com investidores deixando de lado a negociação da dívida grega para focar no plano de relaxamento quantitativa (QE) do Banco Central Europeu (BCE), que começa no mês que vem.

"A Grécia deve sair um pouco do radar por algum tempo, já que os próximos eventos importantes acontecem entre abril e maio", disseram analistas do Barclays.

O acordo entre Atenas e os credores internacionais fez os mercados voltarem a atenção para o BCE, que deve começar a comprar 60 bilhões de euros em ativos por mês à partir de março.

Como boa parte do dinheiro que o BCE quer injetar nos mercados será usado em bônus dos governos da zona do euro, o rendimento dos títulos de alguns países, como Alemanha, Espanha, Irlanda e Itália, tocaram mínimas durante o dia.

Por volta das 14h45, os juros dos títulos de 10 anos de Portugal caíam a 1,86%, enquanto as T-notes de 10 anos dos Estados Unidos, cujos juros subiam a 1,990%.

Alguns analistas, inclusive, alertam que a entidade pode ter dificuldades para comprar todos os bônus que necessita, uma vez que seguradoras e bancos têm grandes incentivos regulatórios para manter esses títulos em suas carteiras.

"Existe um foco crescente sobre a escassez de títulos que o BCE pode comprar", disse Lyn Graham-Taylor, estrategista do Rabobank.

Os mercados também foram ajudados por bons indicadores .

Na Alemanha, o índice de confiança do consumidor subiu para 9,7 em março ante de 9,3 em fevereiro, o maior nível do índice desde outubro de 2001, quando o resultado ficou em 11,0.

O país também anunciou que a taxa de desemprego ficou inalterada em 6,5% em fevereiro, conforme o previsto.

Os indicadores ajudaram a bolsa de Frankfurt, que fechou novamente em patamar histórico.

O índice DAX terminou em alta de 0,58%, aos 11.327,19 pontos.

As ações da Bayer lideraram os ganhos com avanço de 3,58%, enquanto a seguradora Allianz recuou 0,72%.

Em Paris a, o índice CAC-40 fechou no maior patamar desde junho de 2008, aos 4.910,62 pontos (+0,48%).

Entre os destaques, ações da Veolia subiram 0,83% depois que a empresa anunciou que espera um ótimo resultado este ano.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou com alta de 0,21%, em novo patamar histórico de 6.949,73 pontos.

O destaque positivo ficou com as ações da Standard Charterd, que subiram 5,37% após o anúncio de um novo CEO para o grupo.

O índice FTSE-Mib da bolsa de Milão fechou em alta de 1,04%, aos 22.165,13 pontos, enquanto o IBEX-35, da Bolsa de Madri subiu 1,21%, aos 11.139,50 pontos

. Em Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,21% e fechou a sessão com alta de 5.654,89 pontos.

Com informações da Dow Jones.

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São Paulo - As bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira, 26, com investidores deixando de lado a negociação da dívida grega para focar no plano de relaxamento quantitativa (QE) do Banco Central Europeu (BCE), que começa no mês que vem.

"A Grécia deve sair um pouco do radar por algum tempo, já que os próximos eventos importantes acontecem entre abril e maio", disseram analistas do Barclays.

O acordo entre Atenas e os credores internacionais fez os mercados voltarem a atenção para o BCE, que deve começar a comprar 60 bilhões de euros em ativos por mês à partir de março.

Como boa parte do dinheiro que o BCE quer injetar nos mercados será usado em bônus dos governos da zona do euro, o rendimento dos títulos de alguns países, como Alemanha, Espanha, Irlanda e Itália, tocaram mínimas durante o dia.

Por volta das 14h45, os juros dos títulos de 10 anos de Portugal caíam a 1,86%, enquanto as T-notes de 10 anos dos Estados Unidos, cujos juros subiam a 1,990%.

Alguns analistas, inclusive, alertam que a entidade pode ter dificuldades para comprar todos os bônus que necessita, uma vez que seguradoras e bancos têm grandes incentivos regulatórios para manter esses títulos em suas carteiras.

"Existe um foco crescente sobre a escassez de títulos que o BCE pode comprar", disse Lyn Graham-Taylor, estrategista do Rabobank.

Os mercados também foram ajudados por bons indicadores .

Na Alemanha, o índice de confiança do consumidor subiu para 9,7 em março ante de 9,3 em fevereiro, o maior nível do índice desde outubro de 2001, quando o resultado ficou em 11,0.

O país também anunciou que a taxa de desemprego ficou inalterada em 6,5% em fevereiro, conforme o previsto.

Os indicadores ajudaram a bolsa de Frankfurt, que fechou novamente em patamar histórico.

O índice DAX terminou em alta de 0,58%, aos 11.327,19 pontos.

As ações da Bayer lideraram os ganhos com avanço de 3,58%, enquanto a seguradora Allianz recuou 0,72%.

Em Paris a, o índice CAC-40 fechou no maior patamar desde junho de 2008, aos 4.910,62 pontos (+0,48%).

Entre os destaques, ações da Veolia subiram 0,83% depois que a empresa anunciou que espera um ótimo resultado este ano.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou com alta de 0,21%, em novo patamar histórico de 6.949,73 pontos.

O destaque positivo ficou com as ações da Standard Charterd, que subiram 5,37% após o anúncio de um novo CEO para o grupo.

O índice FTSE-Mib da bolsa de Milão fechou em alta de 1,04%, aos 22.165,13 pontos, enquanto o IBEX-35, da Bolsa de Madri subiu 1,21%, aos 11.139,50 pontos

. Em Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,21% e fechou a sessão com alta de 5.654,89 pontos.

Com informações da Dow Jones.

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