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Bolsas da Europa fecham em direções contrárias por Grécia

As preocupações com a Grécia, entretanto, foram contrabalançadas pela alta dos preços do petróleo e pela última rodada de projeções econômicas da União Europeia

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 16h05.

Nova York - As bolsas europeias fecharam em direções divergentes nesta quinta-feira, 5, influenciadas pelo anúncio do Banco Central Europeu de que iria deixar de aceitar papéis da dívida grega, classificados como grau especulativo, como garantia para empréstimos a bancos.

Anunciada ontem, a medida foi considerada um revés para o novo governo da Grécia , que faz uma turnê pelas principais capitais europeias em busca de apoio para a renegociação dos termos de sua dívida.

O BCE alegou que não pode mais assegurar que a revisão do programa feita periodicamente pelo FMI, Comissão Europeia e o próprio BCE, será bem sucedida, já que a Grécia ameaça não cumprir com os termos do acordo de resgate.

O índice ASE, da bolsa de Atenas, fechou hoje em baixa de 3,37%, aos 819,50 pontos, influenciado principalmente pelas ações dos bancos gregos.

Os papéis do Banco Nacional da Grécia terminaram em queda de 12,31%, enquanto o Eurobank Ergasias recuou 9,70% o Piraeus Bank, 14,97%.

As preocupações com a Grécia, entretanto, foram contrabalançadas pela alta dos preços do petróleo, que voltou a subir nesta quinta-feira, e pela última rodada de projeções econômicas da União Europeia, que estima agora crescimento de 1,3% em 2015 e 1,9% em 2016.

Em novembro, essas estimativas eram de 1,1% e 1,7%, respectivamente.

Entre as bolsas que terminaram em alta, o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres terminou em 0,09%, aos 6.865,93 pontos, ajudado pelas ações de petrolíferas como a Tullow Oil (+5,61%), BG Group (+2,45%) e Shell (+1,20%).

Já o índice CAC-40 terminou com alta de 0,15%, aos 4.703,30 pontos, ajudada pelos ações da Sanofi, que subiram 3,60% após o anúncio de que os lucros do quarto trimestre cresceram 1,5%.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou em baixa de 0,05%, aos 10.905,41 pontos, após o início das atividades em Wall Street ajudarem as ações alemãs a se recuperarem de perdas do começo do dia.

Em Milão, o índice FTSE-MIB recuou 0,59%, aos 20.819,05 pontos, e em Madri, o índice IBEX-35 perdeu 0,40%, terminando aos 10.535,50 pontos.

O índice PSI-20, da bolsa de Lisboa, terminou o dia com recuo de 0,03%, aos 5.273,54 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - As bolsas europeias fecharam em direções divergentes nesta quinta-feira, 5, influenciadas pelo anúncio do Banco Central Europeu de que iria deixar de aceitar papéis da dívida grega, classificados como grau especulativo, como garantia para empréstimos a bancos.

Anunciada ontem, a medida foi considerada um revés para o novo governo da Grécia , que faz uma turnê pelas principais capitais europeias em busca de apoio para a renegociação dos termos de sua dívida.

O BCE alegou que não pode mais assegurar que a revisão do programa feita periodicamente pelo FMI, Comissão Europeia e o próprio BCE, será bem sucedida, já que a Grécia ameaça não cumprir com os termos do acordo de resgate.

O índice ASE, da bolsa de Atenas, fechou hoje em baixa de 3,37%, aos 819,50 pontos, influenciado principalmente pelas ações dos bancos gregos.

Os papéis do Banco Nacional da Grécia terminaram em queda de 12,31%, enquanto o Eurobank Ergasias recuou 9,70% o Piraeus Bank, 14,97%.

As preocupações com a Grécia, entretanto, foram contrabalançadas pela alta dos preços do petróleo, que voltou a subir nesta quinta-feira, e pela última rodada de projeções econômicas da União Europeia, que estima agora crescimento de 1,3% em 2015 e 1,9% em 2016.

Em novembro, essas estimativas eram de 1,1% e 1,7%, respectivamente.

Entre as bolsas que terminaram em alta, o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres terminou em 0,09%, aos 6.865,93 pontos, ajudado pelas ações de petrolíferas como a Tullow Oil (+5,61%), BG Group (+2,45%) e Shell (+1,20%).

Já o índice CAC-40 terminou com alta de 0,15%, aos 4.703,30 pontos, ajudada pelos ações da Sanofi, que subiram 3,60% após o anúncio de que os lucros do quarto trimestre cresceram 1,5%.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou em baixa de 0,05%, aos 10.905,41 pontos, após o início das atividades em Wall Street ajudarem as ações alemãs a se recuperarem de perdas do começo do dia.

Em Milão, o índice FTSE-MIB recuou 0,59%, aos 20.819,05 pontos, e em Madri, o índice IBEX-35 perdeu 0,40%, terminando aos 10.535,50 pontos.

O índice PSI-20, da bolsa de Lisboa, terminou o dia com recuo de 0,03%, aos 5.273,54 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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