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Balanços da Americanas, Japão na máxima e China responde a sanções: 3 assuntos que movem o mercado

Bolsas começam semana sem direção definida, com investidores à espera de dados da inflação dos Estados Unidos

 (Leandro Fonseca/Exame)

(Leandro Fonseca/Exame)

Publicado em 26 de fevereiro de 2024 às 08h45.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2024 às 09h10.

As bolsas internacionais iniciaram esta segunda-feira, 26, perto da estabilidade, com investidores à espera de dados da economia americana que serão divulgados nesta semana. O principal destaque é o Índice de Preço sobre Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), previsto para esta quinta-feira, 29. O indicador é a principal referência para a política de juros do Federal Reserve (Fed). No Brasil, será divulgado na terça-feira, 27, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo da primeira quinzena de fevereiro (IPCA-15). O Focus, tradicionalmente divulgado no início da semana, não sairá hoje devido a protestos no Banco Central. Enquanto isso, as atenções seguem com a temporada de balanços do quarto trimestre, que irá se estender até o fim de março.

Americanas

Um dos destaques de hoje são os números da Americanas (AMER3), que divulgou nesta manhã os balanços do primeiro, segundo e terceiro trimestre de 2023. Os resultados foram divulgados com atraso, tendo em vista as irregularidades presentes nos dados anteriores. Nos nove meses findos em setembro, a companhia havia registrado queda de 51% no GMV para R$ 16,059 bilhões. O prejuízo líquido acumulado foi de R$ 4,611 bilhões contra R$ 6,03 bilhões do mesmo período de 2022.

Ainda são esperados nesta segunda os balanços da BRF e AES Energia.

China responde a sanções

O Ministério do Comércio chinês respondeu às sanções impostas pelos Estados Unidos a 93 empresas por suposto apoio à Rússia. A União Europeia, também na semana passada, anunciou um pacote de sanções contra a Rússia, incluindo três companhias com sede na China e em Hong Kong. No anúncio, o Ministério do Comércio afirmou que o país salvaguardará resolutamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas. A bolsa de Xangai caiu 0,93% e a de Hong Kong, 0,54% nesta madrugada.

Japão na máxima

Enquanto o mercado chinês segue sob desconfiança internacional, o japonês segue despontando como alternativa. Nesta madrugada, o Nikkei 225, principal índice de Tóquio, subiu mais 0,28% e encerrou em 39.208 pontos, estabelecendo um novo recorde. A bolsa de Tóquio chegou a ficar sem atingir máximas por mais de 30 anos, remetendo ao período em que o país vivia uma bolha nos ativos locais. Melhora da governança das companhias locais e a percepção de que os ativos estariam baratos após anos de baixa estão entre os fatores que têm contribuído para o mercado japonês. No ano, o Nikkei 225 acumula cerca de 17% de alta. 

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