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Azul: 86% dos detentores de títulos de dívida aceitaram prolongar prazo; ação sobe

Com acordo com credores, vencimentos passam de 2024 e 2026 para 2029 e 2030, respectivamente

Azul fez série de renegociações (Azul/Divulgação)

Azul fez série de renegociações (Azul/Divulgação)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 28 de junho de 2023 às 12h46.

Última atualização em 3 de julho de 2023 às 13h31.

A companhia aérea Azul (AZUL4) informou hoje que 86% dos detentores dos títulos se manifestaram favoráveis para troca (exchange offer) de seus títulos com vencimento em 2024 e 2026 (senior notes), para títulos de longo prazo com vencimento em 2029 e 2030, respectivamente.

A notícia divulgada nesta manhã foi combustível para a valorização da ação, que chegou a subir mais de 4% nas primeiras horas de pregão, mas desacelerou acompanhando o Ibovespa e avançou apenas 1,96%.

De acordo com a estrutura da exchange offer, hoje, 28 de junho, era a data prevista para que os detentores oficializassem sua posição diante da oferta pelo chamado Early Participation Deadline.

A empresa explica que US$ 291,170 milhões representam 72,8% do valor total de principal da dívida com vencimento em 2024, com remuneração de 5,875%, enquanto os US$567,6 milhões representam 94,6% do valor total de principal da dívida com vencimento em 2026, com remuneração de 7,250%. A troca, deixa claro a companhia, não significa renúncia.

Em maio, a companhia aérea fechou acordo com 95% dos arrendadores de aeronaves, o que permitiu projetar Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 5,5 bilhões já em 2023. 

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