Painel de cotações da B3 (Germano Lüders/Exame)
Publicado em 28 de março de 2023 às 06h36.
Em dia de agenda fraca, os índices das bolsas europeias operam com leve alta e os futuros americanos ficam indefinidos à espera da fala de Michael Barr ao Senado.
Barr é vice-presidente de supervisão do Federal Reserve (Fed) e deve reiterar que as autoridades estão fazendo de tudo para proteger o sistema bancário. Entre o fim de domingo e começo de segunda-feira, a agência reguladora (FDIC) conseguiu um acordo para o First Citizens ficar com ativos do Silicon Valley Bank (SVB).
No mercado doméstico, a atenção segue para as novidades em torno do arcabouço fiscal e, especialmente nesta terça-feira, para a divulgação da ata do Copom. Não são esperadas novidades, mas o tom do documento pode afundar de vez o ânimo dos investidores.
Desempenho dos indicadores às 6h (de Brasília)
No mercado local, as atenções devem ficar com a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Na semana passada, a autoridade monetária optou pela manutenção na taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. O tom do comunicado foi avaliado como mais duro que o esperado pelo mercado, e a expectativa agora é se a ata seguirá o mesmo caminho ou se pode abrir caminho para cortes na taxa antes do esperado.
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O Ibovespa abriu a semana em alta, e subiu 0,85% nesta segunda-feira, 27, seu segundo pregão consecutivo de alta. O movimento acompanhou o alívio nos mercados internacionais, e reagiu também às expectativas sobre o arcabouço fiscal, regra que irá substituir o teto de gastos. O índice fechou aos 99.670 pontos.