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Alckmin: Se eu ganhar a eleição, a bolsa de valores vai a 100 mil pontos

Tucano disse que, se eleito, vai reduzir o Imposto de Renda sobre as empresas para estimular investimentos, e afirmou que buscará desburocratizar a economia

Geraldo Alckmin: "Eu vou reduzir o imposto chamado corporativo, que é o imposto de renda da pessoa jurídica, que é o que o Trump fez nos Estados Unidos" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Geraldo Alckmin: "Eu vou reduzir o imposto chamado corporativo, que é o imposto de renda da pessoa jurídica, que é o que o Trump fez nos Estados Unidos" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de julho de 2018 às 19h39.

Última atualização em 31 de julho de 2018 às 08h55.

São Paulo - O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, fez nesta segunda-feira, a previsão de que, se vencer a eleição de outubro, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo chegará ao patamar de 100 mil pontos.

O tucano disse que, se eleito, vai reduzir o Imposto de Renda sobre as empresas para estimular investimentos, e também afirmou que buscará desburocratizar e destravar a economia. Alckmin voltou a falar que, caso chegue ao Palácio do Planalto, zerará o déficit primário em até dois anos. A previsão de rombo nas contas públicas para este ano é de 139 bilhões de reais.

"Se nós ganharmos a eleição --modéstia à parte-- a bolsa vai para 100 mil pontos, vai ter investimento e o país volta a crescer", disse o tucano durante entrevista à rádio BandNews FM.

"Eu vou reduzir o imposto chamado corporativo, que é o imposto de renda da pessoa jurídica, que é o que o Trump fez nos Estados Unidos. Com isso você estimula investimento."

Alckmin também foi indagado sobre sua aliança com o blocão --grupo de partidos formado por PP, DEM, PR, PRB e Solidariedade-- e a defendeu como necessária para assegurar governabilidade.

"Eu conversei com muitos partidos, eles vieram me apoiar eu não estando em primeiro lugar, porque é fácil apoiar quem está em primeiro lugar", disse o tucano.

"Não tenho compromisso nenhum, nenhum, nenhum, a não ser com o programa de governo", assegurou.

Alckmin reiterou na entrevista outra previsão, a de que nenhum partido conseguirá eleger sozinho o equivalente a 10 por cento das cadeiras da Câmara dos Deputados. Por isso, ele defendeu o diálogo e disse que fará "um esforço conciliatório" caso chegue à Presidência.

Pesquisa CNI/Ibope divulgada no mês passado, antes das últimas movimentações políticas de sua campanha, Alckmin aparecia com apenas de 4 a 6 por cento das intenções de voto.

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