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Acionista da Samsung, garoto de 11 anos "dá bronca" em empresa

O pequeno Yu roubou a cena durante a junta de acionistas da Samsung Electronics, na qual reprovou o fiasco do Galaxy Note 7

Samsung: o garoto investiu suas economias para comprar duas ações da empresa (SeongJoon Cho/Pool/Reuters)

Samsung: o garoto investiu suas economias para comprar duas ações da empresa (SeongJoon Cho/Pool/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de março de 2017 às 08h46.

Última atualização em 24 de março de 2017 às 12h51.

Tóquio - Um acionista da Samsung Electronics, de apenas 11 anos de idade, roubou a cena durante a junta de acionistas da empresa, na qual reprovou o fiasco do Galaxy Note 7 e expressou que espera que não ocorra "incidentes" similares.

"Estou um pouco nervoso, já que é a primeira vez que assisto a uma junta de acionistas. Eu gostaria de dizer que espero, sem me importar quanto tempo leve (seu desenvolvimento), que não haja mais incidentes como a explosão do Galaxy Note 7", disse o pequeno Yu, em declarações recolhidas a imprensa local.

Segundo contou o estudante, ele investiu suas economias para comprar duas ações da Samsung Electronics, cujo preço por título passa atualmente de mais de 2 milhões de wons (1.655 euros).

Em resposta, o vice-presidente e executivo-chefe da Samsung Electronics, Kwon Oh-hyun, qualificou o comparecimento de Yu como "histórico" e indicou que serão aceitas "as opiniões de jovens acionistas e se forem boas, serão colocadas em prática" em seus negócios.

"Queremos recuperar nossa imagem de marca e garantir nossa liderança no mercado dos 'smartphones'", acrescentou Shin Jong-kyun, diretor-executivo da Divisão de Informática e Comunicações Móveis da Samsung.

Segundo o jornal "Korea Herald", Yu ainda não possui um smartphone, mas manifestou depois da reunião de hoje que espera comprar o modelo V20 do outro gigante sul-coreano, LG.

A crise do Galaxy Note 7 surgiu dias depois que o aparelho começou a ser vendido em 19 de agosto de 2016, quando a Samsung recebeu informações de baterias que incendiavam durante o processo de carregamento, o que forçou a anunciar uma revisão do produto e, finalmente, a deixar de fabricá-lo, em outubro desse mesmo ano.

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