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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

O Banco do Brasil e os Correios desistiram da parceria no Banco Postal, e novo edital deve ser lançado hoje


	Correios: instituição vai oferecer parceria no Banco Postal por quase metade do preço pago pelo BB
 (Marcos Issa/Bloomberg News)

Correios: instituição vai oferecer parceria no Banco Postal por quase metade do preço pago pelo BB (Marcos Issa/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 08h33.

São Paulo - Confira as principais novidades de mercados desta quinta-feira (6):

BB desiste de parceria e Correios vão relicitar banco postal

O Banco do Brasil e os Correios não conseguiram chegar a um acordo para a continuidade do Banco Postal, e o empreendimento deve ser relicitado pelos Correios.

Segundo o Valor Econômico, o edital de seleção deve ser publicado ainda hoje, abrindo espaço para consórcios de até duas instituições, e cobrando cerca de metade do que o BB costumava pagar.

Câmara aprova fim da obrigatoriedade da Petrobras no pré-sal

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto que desobriga a exclusividade da Petrobras para operar em áreas do pré-sal sob regime de partilha. Os deputados ainda precisam analisar destaques ao texto que podem alterar a proposta.

Pelo projeto, que já foi aprovado no Senado, a estatal ainda terá a preferência para operar blocos sob o regime de partilha.

Justiça anula eleição e Rômel volta a chefiar a Usiminas

A Usiminas confirmou que a 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais anulou a eleição da diretoria da companhia ocorrida em reunião do Conselho de Administração do dia 25 de maio, que elegeu Sergio Leite como presidente da siderúrgica. Agora, Rômel de Souza deve ser reconduzido ao cargo.

Panvel, maior rede de farmácias do Sul, chega a SP

A rede de farmácias Panvel, a maior do Sul do país, chega em São Paulo na próxima semana. O grupo, que fatura R$ 2 bilhões por ano, vai testar a expansão no Estado.

A empresa aposta no segmento de higiene e beleza, que responde por 35% das vendas da rede (na líder do setor, Raia Drogasil, esse indicador gira entre 26% e 28%).

Sem transmissão, 700 projetos de geração de energia são cancelados

O atraso em obras de transmissão de energia e a falta de interesse de investidores começaram a barrar os investimentos em geração.

Nesta semana, uma nota técnica do ONS revelou que, em alguns estados, a rede de transmissão não tem mais capacidade para escoar novos projetos.

Grupo Pão de Açúcar vai emitir até R$1 bi em debêntures

O conselho de administração do GPA aprovou a 13ª emissão de debêntures simples da companhia no valor de entre 750 milhões e 1,013 bilhão de reais. Os recursos da oferta serão destinados exclusivamente à compra de produtos agropecuários e hortifrutigranjeiros.

Oi diz que negociação com Elliott Management fracassou

A Oi afirmou na quarta-feira que as negociações que manteve com o fundo de hedge Elliott Management sobre um eventual investimento não geraram uma proposta firme. 

A empresa de telecomunicações está em negociações com credores para reestruturar 65,4 bilhões de reais em dívidas junto a bancos, detentores de bônus do grupo e órgãos de governo.

PEC 241 tem apoio de 266 deputados

O governo já tem o apoio de 266 deputados para a PEC do Teto, dos 308 necessários para a aprovação do projeto. Sete partidos da base aliada fecharam a questão

O projeto é a principal aposta do governo para reverter a trajetória de crescimento da dívida pública.

Tesouro ressalta peso da Previdência em dívidas dos estados

A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescosi, ressaltou o peso da previdência para as contas públicas e endividamento dos Estados em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Ela tornou a mostrar um levantamento da Fazenda que demonstra crescimento real de 64% dos gastos com o pagamento das aposentadorias e pensões de seus servidores entre 2009 e 2015.

Brasil tem de deixar empresas ruins quebrarem, diz Insper

O Brasil não é menos produtivo que outros países porque tem empresas piores ou aposta nos setores errados, mas porque protege companhias ineficientes. É isso que defende Marcos Lisboa, presidente do Insper.

Enquanto os Estados Unidos fabricam em média um produto para cada trabalhador, por aqui, a relação fica ao redor de 0,3 item por funcionário. "O Brasil é pobre porque tudo o que fazemos, fazemos pior do que os EUA", disse o economista durante o fórum "Perspectivas Brasil 2017", promovido pela Amcham (Câmara Americana Comércio), na terça-feira (04), em São Paulo.

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