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Como organizar suas finanças pessoais em 5 etapas

E-book de especialista em finanças pessoais ensina as 5 etapas do planejamento financeiro para quem não sabe por onde começar

Livro apresenta dicas práticas para quem quer investir, mas não sabe por onde começar (Stock.xchng)

Livro apresenta dicas práticas para quem quer investir, mas não sabe por onde começar (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2012 às 15h06.

Última atualização em 11 de julho de 2022 às 12h59.

Saber organizar as finanças pessoais é uma habilidade essencial para quem quer ter mais tranquilidade no fim do mês. Neste artigo, veja como iniciar os planejamentos, como iniciar uma economia para alcançar um objetivo financeiro e como começar escolher as melhores formas de aplicação, com as dicas do professor e palestrante de finanças pessoais Elisson de Andrade.

"Existem livros que falam sobre como chegar ao primeiro milhão, mas há uma carência de metodologia para apresentação desses temas, e no livro eu coloco isso em uma ordem lógica", afirma Andrade.

Utilizando a mesma metodologia dos seus cursos de finanças pessoais na Faculdade Dom Bosco de Piracicaba e em cursos de MBA da Universidade Metodista de Piracicaba, o professor divide em cinco etapas o processo de organização financeira, sistematizando alguns conceitos e tornando-os mais aplicáveis ao dia a dia.

Veja a seguir as cinco etapas do planejamento financeiro apresentadas no livro.

As 5 etapas de um planejamento financeiro:

  1. Convencimento pessoal
  2. Conhecimento financeiro
  3. Definição dos objetivos
  4. Mudanças de hábitos
  5. Investimentos

1. Convencimento pessoal

Nesta etapa, basicamente, o autor explica como passar o planejamento financeiro do campo das ideias para a prática. Neste ponto, o professor propõe uma reflexão sobre o conceito de riqueza e defende que o enriquecimento extrapola a noção meramente financeira e pode significar maior liberdade de escolhas.

“Nesta fase do livro eu faço uma discussão sobre a riqueza para mostrar onde as finanças pessoais se encaixam na vida de cada um. A partir do momento que a pessoa se convence que esta é uma dimensão importante da vida, começa o processo. Como é preciso uma série de ações práticas para fazer o planejamento financeiro, se ela não estiver convencida de que isso é importante, ela vai ficar apenas na boa intenção e não fará nada de prático”, explica o autor.

2. Conhecimento financeiro

O leitor, uma vez convencido da importância de iniciar um plano financeiro, passaria então para a fase da compreensão técnica sobre como iniciar as mudanças que o levarão ter uma nova postura financeira.

O professor apresenta os conceitos de balanço patrimonial e fluxo de caixa, que, segundo ele, são fundamentais para o bom gerenciamento do dinheiro. Em suma, ele explica que o balanço patrimonial mostra tudo que uma pessoa possui e o que ela deve em determinada data e o fluxo de caixa mostra as entradas e saídas de dinheiro ao longo do tempo. E em seguida, ele mostra como utilizar estes instrumentos na prática.

“É preciso que se entenda numericamente, com os instrumentos fluxo de caixa e balanço patrimonial, o que leva uma pessoa a um fracasso financeiro ou a acumular riqueza. A educação financeira tem dois pilares, um pessoal, de autoconvencimento e outro técnico, no qual se compreende como funciona o mercado capitalista. Essa parte é demonstrada com estes instrumentos de educação financeira”, relata o professor.

3. Definição dos objetivos

Na terceira etapa, o autor propõe que os leitores reflitam sobre suas metas e detalhem os objetivos que desejam alcançar, estabelecendo prioridades para cada um deles. “Depois que eu já refleti melhor e sei como uma pessoa enriquece, eu preciso ter metas de investimento e deixar de fazer hoje para fazer melhor depois”, comenta.

Depois de devidamente selecionados os objetivos, o autor então mostra ferramentas para calcular o valor destes objetivos, seus prazos e como organizá-los matematicamente. Ele mostra exemplos de como fazer isso com planilhas, relacionando as receitas e despesas familiares com os valores de metas como reformar uma casa, trocar de carro e fazer uma poupança para os filhos.

O autor comenta que este processo de definição das metas é também muito importante para o autoconhecimento e para que o leitor reflita sobre coisas que “são importantes para ele enquanto ser humano”.

4. Mudanças de hábitos

Elisson de Andrade explica que nesta quarta etapa do livro o objetivo é levar o leitor a não só pensar como uma pessoa rica, mas agir como tal. Para isso, primeiramente ele propõe uma organização das dívidas. Ele mostra formas de sustá-las, por meio da organização das finanças, usando o instrumento de fluxo de caixa, e apresenta dicas de renegociação, como falar em particular com o gerente e não com os funcionários que fazem atendimentos gerais para negociar prazos e juros das dívidas.

Em seguida, Elisson de Andrade mostra como controlar as despesas com dicas como: fazer compras com dinheiro contado; e fugir do ímpeto de gastar dinheiro com bens desnecessários apenas para aproveitar promoções.

Finalmente, o professor cita diversas considerações de autores da área de finanças pessoais sobre como ganhar mais dinheiro. Ao citar, por exemplo, o livro “Finanças pessoais: invista no seu futuro”, de José Segundo Filho, ele apresenta o seguinte conselho: “Aprenda a diferença entre um ativo e um passivo: ou seja, entenda quais são os bens que você compra que tiram dinheiro do bolso e aqueles que colocam".

5. Investimentos

Chegada esta etapa, segundo Andrade, a vida financeira do leitor já começou a fluir positivamente: ele não tem mais dívidas e já existe uma margem no orçamento que permite iniciar os investimentos.

O autor explica o significado de conceitos como risco, rentabilidade e liquidez, que são fundamentais para a compreensão de como funcionam os investimentos. E, em seguida, apresenta o conceito de tripé de investimento que consiste no entendimento da relação entre o valor depositado, taxa de juros e prazo.

Por fim, ele explica sucintamente como funcionam as principais aplicações disponíveis no mercado, desde a caderneta de poupança e o Tesouro Direito aos fundos de investimentos e ações. O autor ressalta que nesta etapa ele apenas alerta sobre os tipos de investimentos existentes, sem aprofundar em cada um deles. “O objetivo desta etapa é alertar qual é o tipo de informação que a pessoa deve buscar para conseguir investir. Não é um livro sobre investimentos, existem livros específicos para isso. No livro, eu falo sobre a importância de seguir as etapas para que o leitor se organize e consiga dar início aos investimentos”.

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