Investir em fundos de infraestrutura pode garantir bons retornos, mas exige atenção aos prazos, custos e perfil de risco do investidor. (OsakaWayne Studios/Getty Images)
Publicado em 24 de abril de 2025 às 18h01.
Última atualização em 24 de abril de 2025 às 18h09.
Os fundos de infraestrutura são uma modalidade de investimento que permite aos investidores aplicarem recursos em projetos de infraestrutura no Brasil, como rodovias, aeroportos, portos e energia elétrica.
Estes captam dinheiro de investidores para financiar e explorar esses grandes empreendimentos e têm rentabilidade atrelada ao desempenho dos projetos, com um potencial de retorno superior a outros tipos de fundos, mas com um risco maior e prazos de resgates mais longos.
A liquidez dos fundos, por sua vez, é geralmente mais baixa em comparação aos de renda fixa, uma vez que os investimentos em infraestrutura requerem um horizonte de longo prazo. Além disso, a taxação é mais complexa, com impostos sobre a rentabilidade dos fundos variando conforme o tipo de ativo e a operação.
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O rendimento de R$ 2 mil investidos em fundos de infraestrutura pode variar bastante dependendo do fundo escolhido, do tipo de ativo e do cenário econômico. Em média, esses fundos oferecem rentabilidade entre 10% e 15% ao ano, o que representa um rendimento mensal médio de 0,8% a 1,2%.
No entanto, é importante observar que essa rentabilidade pode ser maior ou menor, dependendo da performance dos projetos nos quais o fundo investe. Caso o fundo tenha um desempenho superior, o retorno pode ser ainda mais expressivo.
Por exemplo, considerando uma rentabilidade média de 1% ao mês, um investimento de R$ 2 mil renderia R$ 20 em um mês, o que equivale a R$ 240 por ano. Contudo, como esses fundos tendem a ser menos líquidos, o investidor deve considerar o horizonte de tempo mais longo para avaliar o retorno real sobre seu capital.
Investir em fundos de infraestrutura pode ser uma ótima forma de diversificar a carteira, mas é fundamental estar atento a alguns pontos. Primeiramente, é crucial avaliar o perfil de risco do fundo. Fundos de infraestrutura podem ser mais voláteis, já que os projetos envolvidos estão sujeitos a riscos como mudanças regulatórias, atrasos nas obras ou problemas econômicos.
Outro ponto importante é o prazo do investimento. Muitos possuem um horizonte de longo prazo, o que significa que os investidores não poderão resgatar seu dinheiro com facilidade, exigindo paciência e comprometimento.
Além disso, sempre verifique as taxas de administração e performance, pois elas podem impactar a rentabilidade líquida do investimento. Finalmente, diversificar é essencial. Ao investir em fundos de infraestrutura, considere não colocar toda a sua reserva nesse tipo de ativo, mas sim distribuir seu capital entre diferentes classes de ativos para reduzir o risco.
Entender como funcionam os fundos de infraestrutura e os potenciais ganhos com investimentos nesse tipo de ativo é importante para quem deseja diversificar sua carteira de investimentos e buscar alternativas de maior rentabilidade.
A infraestrutura brasileira, apesar dos riscos, oferece boas oportunidades, especialmente em um cenário de crescimento econômico e desenvolvimento de grandes projetos no país.Além disso, conhecer os cuidados e estratégias envolvidas nesse tipo de fundo pode ajudar o investidor a tomar decisões mais informadas, garantindo uma melhor gestão do risco e, consequentemente, uma melhor performance financeira ao longo do tempo.