Invest

3 dicas de Investimentos para Iniciantes: o que você precisa saber antes de começar

Para começar a investir é preciso descobrir o perfil de investidor, definir seus objetivos e aprender sobre conceitos como rentabilidade, riscos e liquidez

Descobrir o seu perfil de investidor e aprender conceitos como rentabilidade e riscos é fundamental antes de pensar em investimentos para iniciantes. (shironosov/Thinkstock)

Descobrir o seu perfil de investidor e aprender conceitos como rentabilidade e riscos é fundamental antes de pensar em investimentos para iniciantes. (shironosov/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 15h20.

Última atualização em 11 de julho de 2022 às 14h18.

Além de organizar as contas - saber quais são as receitas e as despesas -, definir objetivos financeiros e conhecer seu perfil de investidor, quem começa a investir e procura informações sobre investimentos para iniciantes precisa tomar conhecimento de conceitos essenciais sobre o mundo dos investimentos. Isso inclui rentabilidade, riscos, prazos, taxas, tributos e diversificação.

Veja a seguir o que significam cada um desses conceitos e por que são tão importantes:

Investimento rentável

Rendimento da renda fixa

Cada investimento tem uma rentabilidade, que é sinônimo de retorno ou rendimento. Na renda fixa, a rentabilidade é contratada no momento de escolha do ativo: o investidor consegue ter uma ideia de quanto será o rendimento no futuro, seja ele prefixado ou pós-fixado. Se for prefixado, há uma garantia de retorno quando o ativo, como um título emitido, chegar ao vencimento.

Rendimento da renda variável

Ativos de renda variável, por outro lado, não contam com nenhuma referência ou garantia de rentabilidade. 

Para quem está começando, é fundamental saber também que retorno passado não é garantia de retorno futuro. Mesmo que um investimento tenha rendido muito nos últimos anos, nada garante que ele seguirá essa tendência de ganhos.

Riscos em investimentos

Cada investimento tem seu próprio risco, normalmente divididos em risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional.

  1. Risco de mercado: mais abrangente, relacionado à economia;
  2. Risco de crédito: ligado à instituição financeira e à possibilidade de o investidor não conseguir resgatar seu investimento;
  3. Risco de liquidez: quando não é possível movimentar seu dinheiro a qualquer momento;
  4. Risco operacional: ligado à capacidade do gestor de entregar a rentabilidade prometida ao investidor. 

Prazos de investimentos

No mercado financeiro, os investimentos costumam ter divididos em três períodos: investimentos de curto prazo (até dois anos); investimentos de médio prazo (mais de dois e menos de cinco anos); e investimentos de longo prazo (de cinco anos para cima).

Todo investimento tem um prazo, determinado por quem aplica seus recursos (gestor) ou por quem originou o produto. Um investidor que tenha objetivos de curto prazo, por exemplo, pode manter seu dinheiro alocado em um fundo por seis meses; ou mantê-lo por dez anos se o objetivo for trocar de casa no longo prazo. Do lado da oferta, um banco pode emitir um CDB com validade de dois anos.

Entender e antecipar os prazos é fundamental para alcançar seus objetivos. Começar a investir desde cedo é uma grande vantagem para quem precisa contar com o efeito dos juros compostos nos investimentos. Ter um horizonte longo também é positivo para reduzir os efeitos de variações no mercado, no caso da renda variável, e para conseguir melhores rendimentos no caso da renda fixa. 

Quais as taxas para investimentos?

Não importa qual investimento você faça, haverá alguma taxa para a corretora, o banco, a gestora ou o mercado em que o ativo é negociado; ou algum imposto para o governo. Cada investimento conta com regras específicas de tributação, que são os impostos cobrados pelo governo, e taxas. 

Por que e como diversificar os investimentos?

Não coloque todos os seus ovos na mesma cesta” é um ditado muito repetido entre os investidores. A ideia é que, se a cesta cair, você não perderá todos os ovos de uma vez. Essa analogia é usada para explicar a importância da diversificação no mundo dos investimentos.

Cada investimento (renda fixa ou variável) tem características próprias de liquidez, segurança, rentabilidade, prazos e taxas. Por essa razão é importante adotar a diversificação dos investimentos, o que significa dividir os seus recursos entre diversas categorias de ativos. Se o mercado cair fortemente, algum dos ativos servirá como proteção dadas as suas características

Dessa forma, o investidor contará com um portfólio ao mesmo tempo seguro e capaz de aproveitar as vantagens de cada categoria de ativo.

Acompanhe tudo sobre:DiversificaçãoGuia de Investimentosrenda-fixarenda-variavelRentabilidade

Mais de Invest

Nvidia bate consenso – mais uma vez – e reporta lucro de US$ 19,3 bilhões no terceiro trimestre

Como analisar o ROA de uma empresa para saber se vale a pena investir

Bitcoin ultrapassa marca de US$ 94 mil com nomeações de Trump no radar e avanço de ETFs

As melhores ações para investir ainda em novembro