Corretoras e distribuidoras: qual a diferença? (Getty/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2022 às 11h00.
Última atualização em 5 de agosto de 2022 às 14h15.
Corretoras e distribuidoras são fundamentais no ambiente do mercado de ações, pois é através delas que o investidor pode investir.
Portanto saber mais sobre corretoras e distribuidoras, bem como suas particularidades, é fundamental para iniciantes no mundo dos investimentos.
Corretoras de valores atuam como intermediário entre os investidores e o mercado financeiro (seja para ações, fundos imobiliários, títulos públicos, fundos de investimento, etc. ). Usando uma corretora, o investidor pode adquirir produtos financeiros.
Sendo assim, a corretora é um ambiente no qual o investidor pode verificar as diversas possibilidades de investimentos e montar sua carteira.
A compra e venda desses ativos acontece em um ambiente digital chamado home broker. Nele, é possível ver os ativos e seus preços atualizados.
Além disso, vale a pena notar que existem diversas corretoras que já não cobram mais nenhum tipo de taxa, o que deixa mais dinheiro nas mãos do investidor. Isso é um fator muito importante na hora de escolher uma corretora.
Distribuidoras de valores são instituições que, assim como as corretoras, funcionam como intermediárias entre os investidores e os ativos disponíveis no mercado financeiro, como ações, fundos de investimento, títulos de renda fixa e outros.
Essas instituições são fundamentais para o bom funcionamento do mercado financeiro, pois permitem que os investidores possam investir nos ativos que preferirem de acordo com seu perfil de investidor.
Anteriormente, as distribuidoras não podiam negociar ativos de renda variável. Entretanto, isso mudou em 2009 e agora elas também podem oferecer essa classe de ativos.
Isso fez com que essas instituições fossem ganhando espaço no mercado, pois agora possuíam as mesmas opções de investimentos do que as corretoras.
Como já observou-se, tanto as corretoras quanto as distribuidoras possuem grandes similaridades, atuando na intermediação do mercado com os investidores.
Entretanto, até pouco tempo atrás havia uma grande diferença entre as duas: enquanto as corretoras podiam negociar tanto ativos de renda fixa e variável, as distribuidoras só podiam negociar ativos de renda fixa.
No entanto, em 2009 a CVM passou a permitir que distribuidoras também negociassem ativos de renda variável em suas plataformas.
Com isso, as distribuidoras passaram a ganhar espaço no mercado, de forma que não houvesse diferença prática na área de atuação entre os dois tipos de instituições.
Portanto, hoje em dia há muito pouca diferença entre as duas – de forma que essa divisão não é conhecida por muitos investidores mais recentes.
De fato, muitos investidores podem se perguntar se é melhor usar corretora ou distribuidora para comprar e acumular os seus ativos, seja de renda fixa ou variável.
No entanto, a verdade é que essas instituições possuem funções equivalentes na realidade atual, pois é possível investir em renda fixa e em renda variável através das duas.
Ou seja: não faz diferença o fato de uma instituição desse tipo ser corretora ou distribuidora.
Por isso, vale mais a pena procurar pelos serviços que a instituição oferece, o seu atendimento e as suas taxas na hora de fazer a escolha. Portanto, é importante avaliar os pontos positivos e negativos.
Existe, por fim, a possibilidade de optar por corretoras de grandes bancos, o que aumenta a praticidade de lidar apenas com uma instituição tanto para a conta corrente quanto para os investimentos.
Entretanto, essas corretoras costumam cobrar taxas um pouco mais elevadas, o que pode interferir na rentabilidade do investidor.
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