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Startup Browser Use, que facilita leitura de sites por agentes de IA, levanta US$ 17 milhões

A rodada foi liderada pelo fundo Felicis, que já buscava uma oportunidade para expandir seu portfólio na área de agentes de IA

Criadores da Browser Use: empresa foi fundada por Magnus Müller e Gregor Zunic no ano passado (Divulgação)
Ramana Rech
Ramana Rech

Redatora

Publicado em 24 de março de 2025 às 10h35.

Última atualização em 24 de março de 2025 às 11h28.

A startup Browser Use levantou no domingo, 23, US$ 17 milhões em uma rodada de financiamento liderada pelo fundo de investimento Felicis. ABrowser Usetem atraído interesse de investidores e de desenvolvedores deinteligência artificialpor trazer uma solução que facilita a leitura de websites por agentes de IA. Com a tecnologia, é possível que uma IA controle um navegador, por exemplo, o Chrome, e acesse e interaja com sites de forma autônoma.

Outros investidores da rodada foram A Capital, SV Angel, Nexus Venture Partners e Paul Graham. A empresa ganhou destaque depois que a startup chinesa Butterfly Effect usou o Browser Use em seu agente Manus AI.

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Fundada no ano passado por Magnus Müller e Gregor Zunic, a Browser Use é parte da aceleradora de startups Y Combinator. Müller já trabalhava com ferramentas para web scraping por anos e conheceu Zunic quando os dois faziam mestrado em ciência de dados.

Em cinco semanas, a dupla conseguiu criar uma demonstração do Browser Use e, em seguida, abriram o código da ferramenta em novembro de 2024. A empresa torna os elementos e botões dos sites algo mais digerível para agentes IA por meio de um formato mais similar ao texto.

O principal investidor da rodada, Felicis, tinha procurado de forma ativa uma oportunidade para entrar no mercado de agentes de IA nos últimos anos e o Browser Use representa uma chance para a firma de expandir o portfólio na área.

Müller contou ao site de notícias TechCrunch que mais de 20 empresas na Y Combinator usaram o Browser Use. Companhias de IA têm investido em fazer com que seus agentes consigam interagir com sites de forma cada vez mais fluida.

Em fevereiro deste ano, a OpenAI disponibilizou no Brasil seu agente de IA, Operator, que navega na internet e realiza tarefas como reservar restaurantes e preencher formulários.

A tecnologia combina computação visual com IA, mas tem limitações. O Operator pode precisar de intervenção humana para concluir algumas ações, como fazer login, resolver captchas e inserir dados de cartão de crédito.

Os principais laboratórios de pesquisa em IA

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