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Inteligência artificial pode substituir 27% dos empregos dos países da OCDE

No documento, a organização defende que os países precisam agir agora com políticas que lidem com os riscos da inteligência artificial para o mercado de trabalho

IA: máquinas inteligentes já estão ajudando os humanos a expandirem suas habilidades de várias maneiras. (SvetaZi/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 12 de julho de 2023 às 11h39.

O relatório Inteligência Artificial e Empregos, divulgado nesta terça-feira, 11, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ), aponta que 27% dos empregos dos países da OCDE são de profissões com alto risco de automatização pela i nteligência artificial.

No documento, a organização defende que os países precisam agir agora com políticas que lidem com os riscos da inteligência artificial para o mercado de trabalho. "Os governos precisam garantir que a IA sirva para criar mercados de trabalho inclusivos, em vez de prejudicá-los", diz o relatório.

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Para a Organização, os países estão "à beira de uma revolução da inteligência artificial" no mercado de trabalho e é preciso coletar melhores dados sobre o uso da tecnologia para entender quais empregos mudarão, quais serão criados ou desaparecerão e como as habilidades necessárias estão mudando.

OCDE defende a integração com a IA

A OCDE recomenda que países invistam em treinamento para trabalhadores menos qualificados e para os mais velhos e encorajem empregadores a instruírem seus funcionários sobre habilidades necessárias para a tecnologia. A organização também afirma priorizar a integração da IA à educação.

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