Anthropic: A empresa de tecnologia é a criadora do modelo de linguagem Claude, concorrente do ChatGPT (Smith Collection/Gado/Getty Images)
Redatora
Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 10h19.
Última atualização em 11 de fevereiro de 2025 às 10h21.
A inteligência artificial tem sido mais utilizada como ajudante do que para automatizar processos, afirma um estudo realizado pela Anthropic. No total, em 57% das tarefas a IA é utilizada como uma ferramenta, e em 43% como forma de automatizar o trabalho.
O Anthropic Economic Index objetiva entender os efeitos de IA no mercado de trabalho e da economia ao longo do tempo. A pesquisa se baseou em um milhão de conversas anônimas no Claude, assistente de IA da Anthropic. A startup disponibilizou todos os resultados em código aberto no Hugging Face.
O Anthropic Economic Index descobriu que a maior parte das conversas no Claude, 37,2%, está relacionada à categoria de matemática e computação. Isso inclui tarefas como modificação de software, depuração de código e solução de problemas de rede. A segunda categoria que mais apareceu nas conversas analisadas consiste em arte, design, esporte, entretenimento e mídia, com 10,3% da amostra. Por outro lado, trabalhos que envolvem esforço físico, como pesca e fazenda, representaram apenas 0,1%.
O uso intenso de IA, que envolve 75% das tarefas, ficou restrito a apenas 4% das ocupações. Mas uma aplicação moderada de até 25% das tarefas alcançou 36% dos trabalhos.O estudo também registrou que trabalhadores de médio e alto salário, como programadores, estavam entre os maiores usuários de IA, enquanto aqueles que recebem salários baixos ou muito altos apresentaram menor uso da tecnologia.