Dinheiro foi utilizado principalmente para alimentação e sobrevivência (Reprodução/Shutterstock)
O vice-ministro da Transformação Digital da Ucrânia, Alex Bornyakov, revelou nesta sexta-feira, 11, como as doações em criptomoedas recebidas pelo país estão sendo gastas.
Encaminhado para o exército ucraniano, surpreendentemente, o valor não foi gasto em armas para combater o exército russo. Ao invés disso, foram comprados, principalmente, itens de defesa e sobrevivência:
“Os criptoativos provaram ser extremamente úteis na facilitação dos fluxos de envio de dinheiro para as Forças Armadas da Ucrânia. Muito obrigado a todos que doaram para o Crypto Fund of Ukraine”, disse Bornyakov, completando que “cada capacete e colete comprado por meio de doações de criptomoedas está salvando a vida de soldados ucranianos”.
Crypto assets proved extremely helpful in facilitation of funding flows to the Amed Forces of Ukraine. Huge thanks to everyone who donated to the Crypto Fund of Ukraine.
Each and every helmet and vest bought via crypto donations is currently saving Ukrainian soilders' lives. pic.twitter.com/CghDmXEcJG
— Alex Bornyakov (@abornyakov) March 11, 2022
Estima-se que a Ucrânia já tenha recebido mais de US$ 100 milhões em doações de criptomoedas desde o dia 26 de fevereiro, quando publicou seus endereços de carteiras digitais das redes Bitcoin e Ethereum. A informação foi dada pelo próprio vice-ministro Alex Bornyakov, em uma chamada de Zoom na última quarta-feira, 9.
Na ocasião, Bornyakov salientou a importância das criptomoedas para o país, na condição de guerra em que se encontra. “Em uma situação como essa em que o banco nacional não está realmente operando, as criptomoedas estão ajudando a realizar transferências rápidas, para fazer isso muito rápido, e obter resultados quase imediatamente”, disse o vice-ministro, que afirmou não ter “ouvido nada” do presidente Zelensky sobre o papel das criptomoedas na guerra contra a Rússia, mas que “ele nos apoiou totalmente com nossas iniciativas de legislação sobre criptomoedas”, e “também compartilha nossa visão de que isso pode ser um avanço do ponto de vista econômico para a Ucrânia".
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