Future of Money

Qual a relação entre a Web 3.0 e as criptomoedas?

A nova fase da internet irá englobar criptomoedas, blockchain, NFTs e muito mais. Entenda como isso irá funcionar

Web 3.0 é conhecida como a nova fase da internet (Reprodução/Reprodução)

Web 3.0 é conhecida como a nova fase da internet (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 16 de abril de 2023 às 10h00.

Por César Felix*

Desde sua criação em 1969, a internet evoluiu significativamente, saímos do universo de sites estáticos para a era das redes sociais, criação de conteúdo, conectividade e interatividade. Agora estamos em outra nova era, a Web 3.0, que vai revolucionar ainda mais a forma de como usamos a internet e, em especial, os criptoativos.

O que é Web 3.0

A Web 3.0 é descrita por muitos como a internet descentralizada, ela se baseia na criptografia, blockchain e em contratos inteligentes que funcionam sem intermediários, garantindo transações com transparência, eficiência e sem erros de interpretações.

Tudo isso é possível através da tecnologia de blockchain que permite a descentralização. Uma blockchain é um registro digital descentralizado compartilhado por uma rede de computadores, nesse sistema os usuários têm o controle total de suas atividades online, dando mais privacidade e liberdade às pessoas.

  • Uma nova era da economia digital está acontecendo bem diante dos seus olhos. Não perca tempo nem fique para trás: abra sua conta na Mynt e invista com o apoio de especialistas e com curadoria dos melhores criptoativos para você investir.  

Na Web 2.0 os dados ficavam armazenados nas big techs do setor, e nesse momento a proposta é a descentralização dos serviços de internet tradicionais, que vão desde conversas até transações financeiras.

Nesse novo modelo de internet, o usuário, em vez de utilizar as “Big Techs” empresas centralizadas como mecanismo de busca, elas passam a interagir diretamente com outras pessoas e organizações sem um intermediário.

Qual a relação com os criptoativos?

A utilização de criptoativos na Web 3.0 tem sido um dos principais responsáveis para seu crescimento e popularização. Eles são usados nesse novo ecossistema como tokens operacionais, funcionando com as informações necessárias para realizar operações financeiras que antes eram realizadas da forma tradicional, geralmente mais lenta e burocrática.

Na Web 3.0, os criptoativos podem ser usados para criar novos modelos de negócios, fornecer financiamento descentralizado, criação de tokens não fungíveis e crowdfunding descentralizado, no qual, qualquer pessoa pode investir em um projeto usando cripto, democratizando o acesso ao financiamento.

Além disso, diversas empresas estão investindo em jogos na Web 3.0, as expectativas tem aumentado à medida que vários jogos triple-A chegam ao mercado. O jogo é uma atividade nativa digital e os seus itens (também conhecidos como ativos digitais) já estão sendo comprados e usados por centenas de milhões de jogadores em todo o mundo.

A Web 3.0 irá nos conduzir para o futuro, transformando a forma como navegamos, conversamos e realizamos transferências. O futuro é descentralizado e a Web 3.0 vai promover a democratização da internet e dos criptoativos.

* César Felix é gerente de Customer Experience da NovaDAX, corretora de criptomoedas brasileira que oferece serviços relacionados a criptoativos de alta liquidez.

Uma nova era da economia digital está acontecendo bem diante dos seus olhos. Não perca tempo nem fique para trás: abra sua conta na Mynt e invista com o apoio de especialistas e com curadoria dos melhores criptoativos para você investir.  

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:Web3CriptomoedasCriptoativos

Mais de Future of Money

IBM expande projetos gratuitos de educação sobre IA; veja o erro mais comum de quem começa na área

ETFs de bitcoin acumularam entradas de US$ 6,4 bilhões em novembro, mês de recordes para as criptos

IA é a 'oportunidade da década' para a América Latina, diz líder da IBM

Consórcio lança stablecoin de real BRL1 e quer liderar mercado no Brasil; entenda