. (Bloomberg/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 12 de novembro de 2023 às 10h00.
O agronegócio no Brasil se fortalece a cada dia, consagrando-se um dos setores mais sólidos e rentáveis para investimentos. Apenas no ano passado, o PIB do país foi calculado em quase R$ 10 trilhões e o setor contribuiu com 25% desse resultado, de acordo com dados calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Paralelo a isso, os originadores de crédito agro estão buscando cada vez mais oportunidades de financiamento da cadeia produtiva fora dos meios tradicionais. Acompanhando essa revolução, a tokenização no campo do agronegócio salta aos olhos não apenas de empresas e investidores, visando ampliar os ganhos, como também dos próprios bancos, a fim de tornarem as operações mais eficientes e embarcarem de vez em uma das áreas da criptoeconomia mais observadas dos últimos tempos. Ou seja, vivemos para ver uma reconfiguração dos papéis dos agentes de mercado.
Além do ganho em eficiência para todos os envolvidos, tokenizar no agro alia também segurança, transparência, maior liquidez e custos menores para otimizar as relações e os lucros, graças aos registros criptografados que representarão um ativo negociado no blockchain.
É possível tokenizar, por exemplo, estoques de produtos agrícolas, direitos de safras futuras, produção leiteira de um rebanho, patentes, novos projetos em biotecnologia, mecanização e sustentabilidade, imóveis ligados ao setor e assim por diante.
Em outras palavras, todo esse movimento dá poder para quem tem grandes volumes de operações. Assim, é possível escolher e dar o melhor crédito quando necessário.
Entre todas as vantagens em cena, existem três diferenciais que se sobressaem na tokenização do agrobusiness:
1 – Ausência de intermediários: burocracia e custos reduzidos;
2 – Sem limitação geográfica: aumenta a base de público-alvo;
3 – Disponibilidade total de sistema: incentiva investidores no exterior.
Como se vê, o presente e o futuro do agronegócio se baseiam na transformação da gestão e das operações e no uso massivo das novas tecnologias, que oferecem um ambiente mais acessível, transparente e eficiente para todos. A tokenização já revolucionou o agro e segue rompendo padrões que não mais atendem às necessidades estratégias do setor.
*Cássio Krupinsk é CEO da BlockBR, fintech especializada em tokenização de ativos e investimentos que entrega infraestrutura para agentes de mercado possibilitando uma migração simplificada para a tokenização.
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