(Blackdovfx/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 13 de novembro de 2023 às 12h23.
Última atualização em 13 de novembro de 2023 às 12h37.
No último final de semana a corretora cripto OKX anunciou sua entrada no mercado brasileiro. A corretora, que é a segunda maior do mundo em volume de negociações, se junta a outros gigantes globais do setor que se interessaram pelo país.
Atualmente, o Brasil é o maior mercado cripto da América Latina. No ranking global, o país fica em nono lugar. Em setembro, dados da Receita Federal revelaram que mais de 4 milhões de brasileiros investem em criptoativos.
“O Brasil e a América Latina como um todo são muito estratégicos para a indústria cripto. As pessoas aqui veem valor nos criptoativos por diferentes razões. Na Argentina, pela crise econômica, como forma de preservar valor e de se proteger da inflação. Mas também como opção de investimento, movimentação de recursos e acesso a novos produtos financeiros”, disse a presidente executiva da OKX durante a Labitconf no final de semana em Buenos Aires.
Em junho deste ano, a OKCoin, antigo nome da OKX, foi acusada pela Corporação Federal de Seguro de Depósito dos EUA de sugerir aos usuários que os investimentos em criptomoedas tinham garantias similares ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
A corretora, que possui um volume, em média, de US$ 1,8 bilhão por dia em criptoativos, tem na Ásia, Oriente Médio e na Europa seus maiores mercados. No entanto, ela não é a única a apostar em uma entrada no mercado brasileiro.
A Binance, maior corretora cripto do mundo em volume de negociação, já atua no Brasil sob a liderança de Guilherme Nazar Haddad, sobrinho do ministro Fernando Haddad.
Recentemente, a Coinbase também pousou em solo brasileiro, tecendo elogios ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A Bybit, terceira maior em volume de negociação, também está no Brasil.
Além das corretoras nativas do universo dos criptoativos, outros grandes players do mercado financeiro também apostam no setor no Brasil. O BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, criou em 2022 a Mynt, sua plataforma de negociação de criptoativos. Santander e Itaú também possuem sua própria divisão de ativos digitais. Por outro lado, a XP Investimentos anunciou sua saída do setor com o encerramento repentino da Xtage.
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