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Na contramão dos mercados globais, Brasil retira R$ 61 milhões de fundos de criptomoedas

País caminhou na contramão global em semana marcada por US$ 2,2 bilhões em entradas líquidas

(SOPA Images/Getty Images)
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 20 de novembro de 2024 às 11h30.

Os aportes semanais do Brasil em fundos baseados em criptomoedas recuaram em líquidos US$ 10,5 milhões, R$ 61,2 milhões, no acumulado semanal da última sexta-feira, 15, período em que esses produtos de investimentos registraram US$ 2,2 bilhões em entradas líquidas, segundo a CoinShares.

De acordo com o relatório da gestora de criptomoedas, Suécia e Alemanha sacaram respectivos líquidos de US$ 58,1 milhões e US$ 6,8 milhões. Números considerados modestos, quando comparados à pressão compradora dos Estados Unidos em líquidos US$ 2,2 bilhões. Na mesma direção, Hong Kong, Austrália, Canadá e Suíça registraram saldo positivo semanal de US$ 27 milhões, US$ 18,3 milhões, US$ 13 milhões e US$ 2,5 milhões, respectivamente.

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A CoinShares ressaltou que a primeira metade da semana apresentou um pico de US$ 3 bilhões, enquanto a segunda semana foi marcada por saídas líquidas que somaram US$ 866 milhões, que sucederam a máxima histórica do bitcoin. Já o acumulado de 2024 chegou a US$ 33,5 bilhões.

Apesar da devolução parcial de ganhos, as sucessivas quebras de recorde do bitcoin impulsionaram o total de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) para US$ 135,93 bilhões, após um pico de US$ 138 bilhões. Nesse caso, o AuM do Brasil atingiu US$ 1,2 bilhão e se manteve na sexta colocação global, enquanto EUA, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia fecharam o período com respectivos US$ 105,32 bilhões, US$ 6,42 bilhões, US$ 5,96 bilhões, US$ 5,10 bilhões e US$ 3,75 bilhões.

Por criptoativo, as principais entradas foram de fundos baseados em bitcoin e Ethereum, respectivamente de US$ 1,48 bilhão e US$ 646,3 milhões. Na mesma direção, produtos baseados em Short Bitcoin, Solana e XRP atraíram respectivos líquidos de US$ 48,5 milhões, US$ 23,9 milhões e US$ 4,3 milhões, enquanto líquidos US$ 19,4 milhões foram sacados de fundos cripto baseados em cestas de multiativos.

Por gestora/produtos, o fluxo positivo foi capitaneado pelo iShares ETFs da gestora estadunidense BlackRock por entradas líquidas de US$ 2,17 bilhões, enquanto o Volatility Shares Trust somou US$ 20 milhões e outros fundos cripto globais acumularam US$ 385 milhões. Em direção oposta, as principais retiradas líquidas foram do ARK 21 Shares ETF, Grayscale, Bitwise ETFs e CoinShares XBT, de US$ 153 milhões, US$ 108 milhões, US$ 66 milhões e US$ 61 milhões, respectivamente.

Na semana anterior, os aportes nacionais em fundos de criptomoedas ultrapassaram US$ 1 bilhão pela vez na história.

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