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(metamorworks/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 23 de março de 2025 às 11h01.
O mundo vem testemunhando uma mudança significativa nas finanças globais nos últimos anos, reflexo do crescimento da adoção e do uso de ativos virtuais em centenas de países.
Essa revolução digital tem o potencial de transformar vários aspectos de nossas vidas, mas um dos mais promissores é o de ampliar o acesso das mulheres e outros grupos sub representados a produtos e serviços financeiros, sem intermediários, rompendo barreiras que ainda prejudicam a igualdade de gênero e o empoderamento econômico.
As criptomoedas foram criadas para democratizar as finanças e promover a inclusão financeira. Segundo dados do Banco Mundial, mais de 1,4 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso a serviços bancários.
Já o Relatório Globlal de Disparidade de Gênero de 2024 indica que a segunda maior desvantagem social das mulheres é econômica. A tecnologia dos ativos digitais cria soluções em escala e sustentáveis que trazem benefícios concretos principalmente onde a infraestrutura bancária é subdesenvolvida ou inexistente.
O ecossistema cripto elimina a necessidade de intermediários. Isso permite que certos grupos driblem barreiras subjetivas e tenham acesso amplo às ofertas de produtos e serviços, beneficiando o empreendedorismo e o desenvolvimento econômico de forma democrática. As plataformas de finanças descentralizadas e a tokenização de ativos reais (RWAs) podem ser a ponte para o acesso à capital.
Para fazer uso das centenas de produtos dos ativos virtuais, o usuário necessita apenas de um smartphone e uma conexão à internet para criar carteiras digitais, armazenar ativos com segurança e realizar transações com facilidade. Isso tudo, 24 horas por dia, encaixando horários à rotina diária.
Essas características abrem portas para novas oportunidades econômicas, de financiamento e geração de empregos. Também catapultam a autoaprendizagem. Ao adentrar essa nova tecnologia, notamos uma evolução significativa na compreensão de conceitos financeiros, estratégias de investimento e gerenciamento de riscos. Esse conhecimento capacita todas as pessoas a tomar decisões financeiras mais embasadas, construir riqueza e alcançar segurança financeira de longo prazo.
O mercado de criptomoedas cresce exponencialmente a cada ano, mas a educação é essencial para que as mulheres conquistem esse terreno. Dados da consultoria Triple-A indicam que mais de 560 milhões de pessoas ao redor do mundo investiram em ativos virtuais no ano passado.
Mas o percentual de mulheres que já entraram nesse mercado ainda é baixo. Segundo a Forex Suggest, no Brasil, apenas 6,6% de suas mulheres participam desse mercado. O país figura em 8º lugar nesse quesito, e o Vietnã lidera com 24%.
Iniciativas educacionais e apoio da comunidade podem fortalecer ainda mais a entrada de mulheres no segmento cripto, criando um ciclo positivo de empoderamento e independência. O aprendizado online, disseminado gratuitamente e em diversos idiomas por plataformas de criptomoedas como a Binance Academy, também permite o aprofundamento da educação financeira em escala mais acelerada e ampla.
O ecossistema cripto tem se dedicado para abrir as portas e disseminar informações voltadas para as mulheres. Somente neste mês, a Binance está promovendo dezenas de eventos nos cinco continentes olhando exclusivamente para as necessidades desse público.
O mercado de blockchain é um ambiente fértil e aberto à inovação. Essa tendência surge como estrutura fundamental para fortalecer a autonomia financeira feminina. Quanto mais mulheres participarem do ecossistema cripto, usufruindo de suas ferramentas e possibilidades, mais delas poderão utilizá-lo para impulsionar suas condições financeiras.
*Melanie Steiner é diretora de marketing da Binance para América Latina.
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