Gigante de criptoativos BlockFi informou que possui cerca de 100 mil credores (BlockFi/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2022 às 12h31.
A BlockFi, uma das principais empresas na área de empréstimos com criptoativos, solicitou uma permissão à Justiça dos Estados Unidos para que abra parcialmente a realização de saques por clientes na sua plataforma.
Algumas semanas antes de anunciar que entrou com um pedido de falência, a empresa havia congelado saques citando problemas financeiros gerados pela quebra da FTX, a segunda maior exchange do mundo.
De acordo com o pedido, os criptoativos mantidos nas carteiras da BlockFi pertencem aos clientes, e a empresa “não tem participação legal ou equitativa” nesses fundos que foram congelados.
A empresa também solicitou que o tribunal que está supervisionando o processo de falência permita que a BlockFi limpe interfaces de usuários que estão com informações incorretas sobre transações que nunca ocorreram após os congelamentos.
“Os clientes não conseguiram e não efetuaram nenhuma transação na plataforma BlockFi a partir do momento em que houve uma pausa na plataforma”, explica o pedido.
A BlockFi se comprometeu a excluir qualquer "tentativa" de retirada que tenha sido feita após o congelamento de saques de criptoativos para esclarecer possíveis confusões com seus clientes afetados.
“Para evitar dúvidas, os devedores não buscarão reverter nenhum depósito de cliente de fora da plataforma para contas de carteira que foram recebidas após o congelamento de saques na plataforma”, disse o documento.
Caso a empresa obtenha a permissão do tribunal, ela pretende permitir que clientes que realizam depósitos após o congelamento, que não afetou esse tipo de operação, também consigam sacar esses valores.
A BlockFi informou que possui cerca de 100 mil credores e passivos variando entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões. A empresa diz ter US$ 256,9 milhões em reservas disponíveis.
Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok