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Gestora de R$ 3 trilhões aponta evento que pode gerar novo ciclo de alta do bitcoin

Bernstein destaca que decisão nos Estados Unidos pode resultar em fluxos de entrada de capital no mercado de criptomoedas

Bitcoin valorizou mais de 80% em 2023 (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin valorizou mais de 80% em 2023 (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 15 de agosto de 2023 às 14h07.

A Bernstein, uma gestora com cerca de R$ 3 trilhões sob gestão, divulgou nesta semana um relatório em que aponta que a aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF, na sigla de inglês) de preço à vista do bitcoin seria o evento que destravaria e iniciaria um novo ciclo de alta para todo o mercado de criptomoedas.

Na visão da gestora, a liberação pelo regulador norte-americano resultaria em uma entrada de capital significativa no mercado de criptomoedas ao criar não apenas uma demanda maior no segmento à vista, mas também uma imagem de aprovação regulatória positiva para o setor.

Além disso, a Bernstein acredita que a aprovação é cada vez mais provável: "com o interesse dos principais gestores de ativos globais em ETFs à vista de bitcoin e possíveis mecanismos para lidar com as objeções da SEC, a probabilidade de aprovação nos EUA aumentou".

A projeção atual da gestora é que um mercado de ETF de preço à vista da criptomoeda seria "grande", chegando a 10% da capitalização total do ativo em até três anos. Atualmente, o market cap é de mais de US$ 569 bilhões, de acordo com dados do site CoinGecko.

Nesse sentido, o relatório avalia que que outros ETFs de criptomoedas também seriam beneficiados pela mudança de cenário, com um "forte impulso de marketing de marca por parte dos principais gestores de ativos globais e um impulso de distribuição de corretores de varejo e consultores financeiros".

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Tendências para o mercado cripto

Além dos ETFs, a Bernstein também espera que o mercado de criptomoedas consiga um fluxo maior de capital, e um consequente novo ciclo de valorização, advindos de uma oferta maior de stablecoins - criptomoedas pareadas a outros ativos -, tokenização de ativos tradicionais e fornecimento de infraestrutura para criptos nativas.

"Os ativos em blockchain estão presos em uma faixa [de capitalização] de US$ 40 bilhões neste ano, e as stablecoins em circulação estão presas em uma faixa em cerca de US$ 120 bilhões", observa o relatório. Isso indica que, até o momento, o mercado aguarda algum novo evento para destravar investimentos.

Em um relatório divulgado neste mês, a empresa de análise de mercado Matrixport também projetou que a liberação de um ETF à vista de bitcoin resultaria em um novo ciclo de valorização do ativo. Na visão dela, existe uma "alta probabilidade" da SEC acatar um dos pedidos feitos por gestoras, incluindo a BlackRock.

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