(Reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 6 de setembro de 2023 às 16h00.
Última atualização em 6 de setembro de 2023 às 18h21.
A Ark Invest, gestora de Cathie Wood, uma megainvestidora norte-americana conhecida como a “queridinha de Wall Street” e famosa por acertar a alta da Tesla, solicitou nesta quarta-feira, 6, autorização da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) para um fundo de índice (ETF) à vista de ether, a criptomoeda nativa da rede Ethereum.
BOOM: ARK just filed for a Spot Ether ETF, the first one.. prob more coming imminent pic.twitter.com/PjK5aSNPlS
— Eric Balchunas (@EricBalchunas) September 6, 2023
"A Ark acabou de solicitar autorização para um ETF à vista de ether, o primeiro... provavelmente mais outros virão", publicou Eric Balchunas, analista sênior de ETFs na Bloomberg, em seu Twitter.
A solicitação foi enviada em parceria com a 21 Shares, que já possui ETFs de futuros de bitcoin nos EUA. A SEC ainda não autorizou no país nenhum ETF de criptomoedas além dos de futuros de bitcoin no país. O fato gera debate entre especialistas e investidores, que buscam por outras opções de investimento através dos fundos de índice.
A BlackRock, maior gestora do mundo com cerca de US$ 8,5 trilhões sob gestão, movimentou o mercado cripto ao solicitar autorização para um ETF à vista de bitcoin no primeiro semestre deste ano. Ela não foi a primeira, a Ark Invest, de Cathie Wood, também possui uma solicitação na fila para análise da SEC. Por enquanto, nenhuma foi aprovada, mas uma aprovação poderia trazer cerca de US$ 150 bilhões para o mercado cripto, apontam especialistas.
A sinalização da SEC de que poderia aprovar um ETF de futuros de ether também alimentou o otimismo de que ETFs focados em outras criptomoedas também possam ser considerados pela autarquia. O ether é a segunda maior criptomoeda do mundo, com US$ 196,2 bilhões em valor de mercado atualmente.
Pensando nisso, Cathie Wood quer sair na frente caso a abordagem da SEC quanto aos criptoativos se torne mais branda no país. Wood está extremamente otimista em relação aos criptoativos e acredita que o bitcoin pode chegar a valer US$ 1 milhão.
A gestão de Gary Gensler, presidente da autarquia, gera discussão entre especialistas. Eles acreditam que a postura de “mão de ferro”, como classificam, seja exagerada e desincentive o crescimento do setor.
Segundo o banco JPMorgan, a SEC precisará aprovar um ETF à vista de bitcoin para evitar “passar vergonha”. Já o ex-presidente da autarquia, Jay Clayton, acredita que a aprovação é “inevitável”. Especialistas da Bernstein escreveram em um relatório recente que a oportunidade de um ETF de cripto não se resumirá apenas ao bitcoin, mas a “muitos outros criptoativos”.
No Brasil, por exemplo, já existem ETFs de criptoativos do mercado à vista com exposição ao bitcoin, ether e até mesmo ao metaverso. O HASH11 foi o primeiro deles e ainda é um dos mais lucrativos do mercado.
Os ETFs podem oferecer vantagens com a exposição aos criptoativos em um ambiente regulado e gerido por especialistas. No entanto, os lucros podem não ser os mesmos que investir diretamente na classe de ativos.
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