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Fed mantém taxa de juro e evita 'queda forte' no bitcoin, que recua para US$ 65 mil

Dia foi marcado pela reunião do banco central americano para definir a taxa de juro do país, tema que tem impactado o preço do bitcoin e das principais criptomoedas

 (SAUL LOEB/AFP/Getty Images)

(SAUL LOEB/AFP/Getty Images)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 31 de julho de 2024 às 17h25.

Última atualização em 31 de julho de 2024 às 17h47.

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Esta quarta-feira, 31, foi marcada pela reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC), na sigla em inglês. Também conhecida como “superquarta”, no Brasil aconteceu a reunião do COPOM no mesmo dia. Atualmente, a decisão de política monetária do banco central americano tem tido impactos significativos na cotação do bitcoin e das principais criptomoedas.

No momento, após o anúncio da decisão e o discurso de Jerome Powell, presidente da autarquia americana, o bitcoin é cotado a US$ 65.245, com queda de 1% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Apenas na última hora, a principal criptomoeda do mercado caiu 1,9%.

Apesar disso, as quedas poderiam ter sido maiores, de acordo com Beto Fernandes, analista da Foxbit. A expectativa do mercado é que o Fed inicie um ciclo de corte na taxa de juro dos EUA apenas a partir de setembro, então a notícia de manutenção da taxa nesta quarta-feira, 31, não pegou muitos especialistas de surpresa.

"Mercado estava preparado"

“O mercado estava preparado para a manutenção dos juros nos Estados Unidos, o que evitou uma queda forte no bitcoin, assim como o discurso mais ameno de Powell sobre a inflação e a política monetária não trouxe grandes novidades para alavancar o desempenho da criptomoeda. Ou seja, os investidores vão ter de lidar agora com o processo eleitoral americano e com a expectativa crescente de um corte de juros na reunião do Fed em setembro.”, comentou Beto Fernandes, analista da Foxbit.

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“O que pode ajudar o bitcoin neste curto prazo é a atividade dos mineradores. Com a criptomoeda acima dos US$ 65 mil, não só os investidores passaram a movimentar mais tokens dentro da rede como muitas máquinas de mineração foram religadas, colocando a taxa de hash próxima de suas máximas históricos”, acrescentou o especialista.

“Com isso, vemos que o minerador está mais confortável e apresentando lucro com a atividade, o que justifica gastar mais para aumentar suas produções de bitcoin”, concluiu Beto Fernandes.

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