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Ex-CEO da FTX será solto nos EUA após pais pagarem fiança de mais de R$ 1 bilhão

Sam Bankman-Fried foi extraditado para o pais há poucos dias após ser preso nas Bahamas; ele permanecerá em prisão domiciliar

Sam Bankman-Fried foi deportado das Bahamas nesta semana (FTX/Reprodução/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2022 às 16h34.

O ex-CEO e fundador da corretora de criptoativos FTX Sam Bankman-Fried será solto nos Estados Unidos e recebeu autorização judicial para ficar em prisão domiciliar aguardando julgamento após os seus pais pagarem uma fiança de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão, na cotação atual). A liberação foi concedida nesta quinta-feira, 22.

Bankman-Fried foi extraditado pelo governo das Bahamas nesta semana após aceitar um acordo apresentado pelos Estados Unidos, onde ele é investigado e já foi processado pelo Judiciário do país e por agências reguladoras, acusado de fraude e outros crimes. Ele pode ser condenado a mais de 100 anos de prisão.

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Os pais do ex-magnata do mundo dos criptoativos renunciaram recentemente aos cargos de professores na Universidade de Stanford. Eles pagaram a fiança por meio da entrega da participação de Bankman-Fried na casa dos pais, localizada no estado da Califórnia.

Bankman-Fried precisará seguir uma série de condições impostas por um juiz federal. Entre elas está a proibição de realizar transações acima de US$ 1 mil ou abrir novas linhas de crédito. Ele só poderá sair de casa para se exercitar ou comparecer a consultas médicas.

Também nesta quinta-feira, duas peças-chaves no escândalo e falência da FTX, que chegou a ser a segunda maior corretora de criptoativos do mundo, se declararam culpados de acusações de fraude nos EUA.

A ex-CEO da Alameda Research Caroline Ellison e o cofundador da corretora de criptoativos FTX Gary Wang também estão cooperando com a a investigação do Departamento de Justiça dos EUA sobre o ex-CEO da exchange, Sam Bankman-Fried.

Em uma ação à parte, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA ( SEC, na sigla em inglês) anunciou em 21 de dezembro que acusou Ellison e Wang por suas participações em um "esquema plurianual para fraudar os investidores da FTX", acrescentando que também está investigando violações da lei de valores mobiliários, e outras entidades e pessoas que possam ter agido de má fé relacionadas ao caso.

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