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Ethereum dispara e supera US$ 2.000 após BlackRock pedir registro de novo ETF cripto

Maior gestora do mundo e controladora de mais de US$ 8 trilhões pede à SEC registro para ETF de ether e preço do criptoativo dispara

ETH chegou ao seu maior preço desde abril após pedido da BlackRock (Jack Taylor/Getty Images)

ETH chegou ao seu maior preço desde abril após pedido da BlackRock (Jack Taylor/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 9 de novembro de 2023 às 13h41.

Última atualização em 9 de novembro de 2023 às 13h45.

Maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, que controla mais de US$ 8,9 trilhões, solicitou registro nos EUA de um ETF de ether (ETH), a criptomoeda nativa do blockchain Ethereum.

O pedido de registro foi feito por uma entidade sob o nome de BlackRock Advisors, no estado norte-americano de Delaware. O nome apontado como responsável pelo pedido, Daniel Schwieger, é, segundo sua página no LinkedIn, diretor-gerente da BlackRock.

A gestora ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, tampouco respondeu questionamentos da imprensa dos EUA.

Mesmo assim, a divulgação do pedido de registro, que pode ser encontrado no site da autarquia norte-americana, similar à CVM no Brasil, fez com que o preço do ETH disparasse, superando a marca de US$ 2.100, seu maior preço desde abril.

É o segundo pedido de registro de um ETF de criptoativos da gigante do mercado financeiro. Há alguns meses, a BlackRock já havia solicitado a aprovação de um ETF de Bitcoin do mercado à vista, que seria o primeiro do gênero no país.

Foi este primeiro pedido que provocou a mais recente alta no preço do bitcoin, que saltou da faixa dos US$ 28.000 para os atuais US$ 36.500 - o maior preço registrado no ano.

"Similarmente à situação dos ETFs de BTC à vista, um ETF de ether traria aos gestores e instituições financeiras norte-americanas um instrumento facilmente acessível, abrindo ainda mais as portas do mercado crypto ao mercado tradicional", explicaram os analistas da Mynt, corretora cripto do BTG Pactual, sobre o porquê os pedidos da BlackRock e as possíveis aprovações de ETFs cripto nos EUA causam tanto impacto no preço dos ativos digitais.

Apesar da alta recente no preço dos principais criptoativos, o bitcoin segue negociado a quase metade do valor de sua máxima histórica, de quase US$ 70.000. O mesmo acontece com o ETH, cotado no momento acima dos US$ 2.000, que tem como máxima histórica os US$ 4.890, registrado em novembro de 2021, segundo dados do CoinMarketCap.

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