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COO na Lumx
Publicado em 15 de novembro de 2023 às 09h35.
O mercado de criptomoedas está em ebulição, e os sinais de uma iminente virada são inegáveis. O ETF de bitcoin, a redução das taxas de gás nas redes blockchain, o aguardado halving do bitcoin, e eventos como o lançamento do Drex estão moldando um cenário repleto de expectativas. A pergunta que ecoa é inevitável: estamos prestes a ver o início do bull market?
Em meio à avalanche de notícias, a tarefa de acompanhar e interpretar o momento se torna desafiadora. Por isso, eu, Antônia Souza da Lumx, trago hoje uma análise concisa do panorama atual e exploro como essas mudanças impactarão empresas e negócios no Brasil.
Antes de tudo, é crucial compreender o termo "bear market". No universo financeiro, "bear market" e "bull market" são expressões que delineiam as condições do mercado de ações, indicando a direção predominante dos preços dos ativos financeiros, incluindo criptoativos. Enquanto o "bull market" está associado ao crescimento econômico e confiança do consumidor, o atual "bear market" reflete um período de desconfiança do investidor, muitas vezes vinculado a condições econômicas em declínio.
Até aproximadamente 2021, testemunhamos um "bull market" no universo das criptomoedas, blockchain e NFTs. No entanto, o atual "bear market" tem sido marcado por narrativas pessimistas, que abordam a suposta morte do bitcoin e a desvalorização dos NFTs, contribuindo para um clima de descrença. Contudo, os ventos estão mudando, e é imperativo ficar atento a isso.
Nos Estados Unidos, a discussão sobre a aprovação do ETF de bitcoin está em alta, e é apenas uma questão de tempo até que ocorra. Esse movimento motivou a Blackrock a registrar também um ETF de ether, que em breve seguirá para a SEC. A entrada desses fundos de investimento no cenário de criptoativos proporciona maior visibilidade, derruba barreiras e aumenta a confiabilidade, permitindo que investidores superem receios anteriores ao adquirir criptoativos por meio de ETFs na bolsa.
Além disso, o aguardado halving do bitcoin, programado para acontecer a cada 4 anos para reduzir o efeito inflacionário, está previsto para abril ou maio de 2024. Historicamente, os halvings resultaram em valorização da moeda, impulsionando a procura nos meses que antecedem o evento.
Esses elementos apontam para uma possível reviravolta no mercado, com notícias positivas elevando a confiança dos investidores e, consequentemente, beneficiando as empresas de forma geral.
Entretanto, compreender esse mercado é um desafio, e se você se sente perdido, saiba que não está sozinho. De acordo com a Coinbase, 27% dos executivos de empresas Fortune 500 veem a dificuldade em entender a tecnologia como uma barreira para investir em iniciativas relacionadas a cripto, blockchain ou web3, e 11% não têm ideia por onde começar.
Essa realidade ecoa também nas empresas brasileiras. Com o bear market se dissipando e notícias otimistas sobre o mercado de criptoativos surgindo, iniciativas que envolvem blockchain para coletar e gerenciar dados, infraestrutura, programas de fidelidade e outros usos estão se tornando cada vez mais comuns.
O cenário está se transformando, e as empresas brasileiras precisam estar prontas para surfar essa onda de mudanças.
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