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Criptomoeda do JPMorgan movimenta US$ 1 bilhão por dia em pagamentos institucionais

Criada pelo gigante bancário para pagamentos em atacado, criptomoeda do JPMorgan já movimenta bilhões

Sede do JP Morgan em Londres: funcionários voltam para casa em lockdown  (Dylan Martinez/File Photo/Reuters)

Sede do JP Morgan em Londres: funcionários voltam para casa em lockdown (Dylan Martinez/File Photo/Reuters)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 26 de outubro de 2023 às 15h22.

Última atualização em 26 de outubro de 2023 às 16h08.

Desde 2020, o JPMorgan possui sua própria criptomoeda, a JPM Coin. Atualmente, o gigante bancário já tem que lidar com transações bilionárias todos os dias com a JPM Coin, de acordo com informações da Bloomberg.

“Hoje, movimentamos US$ 1 bilhão todos os dias por meio da JPM Coin para várias grandes empresas", disse Takis Georgakopoulos, chefe de pagamentos do JPMorgan, em entrevista à Bloomberg.

“A JPM Coin é negociada diariamente principalmente em dólares americanos, mas pretendemos continuar a expandir isso novamente”, acrescentou.

Anteriormente, em junho deste ano, o banco havia revelado já ter processado cerca de US$ 300 milhões em JPM Coin.

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JPM Coin

A criptomoeda do banco foi criada para facilitar transações de clientes institucionais em remessas internacionais. A JPM Coin é um token de liquidação que permite aos clientes fazerem pagamentos em atacado baseados em blockchain, o que pode gerar uma economia de até 75% nos custos de operação, além de ser instantâneo.

"Estamos falando de centenas de milhões de cheques sendo enviados. Se os pagamentos feitos com cheques forem substituídos pelo blockchain, podemos gerar uma economia de até 75% no custo da operação, além de disponibilizar os valores instantaneamente, e não depois de dias”, disse Georgakopoulos na época de lançamento da JPM Coin.

O executivo ainda revelou à Bloomberg que o próximo passo será fornecer uma criptomoeda do JPMorgan para o varejo. Recentemente o JPMorgan anunciou o processamento de transações em euro.

Apesar de seu CEO, Jamie Dimon, já ter se posicionado diversas vezes contra as criptomoedas, o banco possui seu blockchain e moeda própria, além de uma divisão dedicada a isso, a Onyx. Recentemente, o JPMorgan tokenizou ações da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, e fez sua primeira transação de liquidação com o banco Barclays.

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