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Circle revela quais são os ativos usados como lastro pela stablecoin USDC

A maior parte da stablecoin é lastreada por dólares americanos e seus equivalentes, revelou a companhia.

 (D-Keine/Getty Images)

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Uma das criadoras da stablecoin USDC, a Circle, empresa global de pagamentos, revelou pela primeira vez, em seu último relatório de certificação, um detalhamento dos ativos que fazem parte da composição do lastro da criptomoeda. Segundo o relatório, cerca de 61% dos tokens em circulação são lastreados por "dinheiro e seus equivalentes", ou seja, dinheiro e fundos de mercado.

 

A outra parte consiste em 13% de Yankee Certificates of Deposit (CDs) emitidos por bancos fora dos Estados Unidos, 12% do Tesouro Americano, 9% commercial papers, ou notas promissórias sem garantia, emitidas por bancos estrangeiros, e o restante vem de títulos municipais e corporativos. A USDC é segunda maior stablecoin do mundo, atrás apenas do USDT.

A Circle emitiu por volta de 22,2 bilhões de dólares em USDC, de acordo com a certificação. Não fica claro o que especificamente foi reinvestido na stablecoin. A empresa pretende realizar o seu IPO no final deste ano, em uma fusão com uma empresa de aquisição com propósito específico (SPAC), que avaliaria a companhia em 4,5 bilhões de dólares.

De acordo com trechos do relatório de certificação, a nota promissória tem uma “avaliação S&P mínima de S/T A1”, demonstrando que a S&P Global Ratings considera forte a capacidade do emissor de cumprir com suas obrigações financeiras.

A companhia se une à Tether - responsável pelo token USDT - ao publicar um rígido detalhamento de suas reservas de ativos, respondendo à questões sobre a validação da stablecoin ao menos parcialmente. Como a Circle, a Tether também utiliza notas promissórias para dar suporte ao USDT, mesmo que a quantidade delas seja muito maior em suas resevas do que nas da co-criadora da USDC.

Trata-se de uma das stablecoins mais conhecidas pelo mercado e que está sendo utilizada por algumas empresas como uma aliada para liquidação de transações internacionais, como no caso da Visa, que dá o seu primeiro passo no caminho das criptomoedas dessa forma.

Texto traduzido e republicado com autorização da CoinDesk

 

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