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Brasileiros investem R$ 3,3 milhões em fundos de criptomoedas em uma semana

Mundialmente, fundos com exposição ao bitcoin, litecoin e outras criptos tiveram um saldo negativo, enquanto fundos de ether ganharam investimentos

O bitcoin valorizou mais de 80% em 2023 (Reprodução/Reprodução)
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 25 de julho de 2023 às 15h17.

Última atualização em 25 de julho de 2023 às 15h25.

Após quatro semanas consecutivas de fluxos positivos, os fundos com exposição a criptomoedas em todo o mundo perderam US$ 6,5 milhões em ativos sob gestão na semana passada, de acordo com dados da CoinShares. Apesar da queda, os fundos com exposição a ether receberam US$ 6,6 milhões em investimentos. Além disso, brasileiros alocaram R$ 3,3 milhões na última semana.

As maiores perdas em ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês) ocorreram nos fundos com exposição ao bitcoin . Entre os dias 17 e 23 de julho, os fundos cripto que apostavam na continuidade da alta da criptomoeda perderam US$ 13 milhões em AUM.

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Os fundos cripto com exposição a litecoin perderam US$ 300 mil em AUM, enquanto aqueles ligados ao preço de uma cesta de diferentes criptoativos recuaram US$ 400 mil em capital alocado. Mas a semana passada não registrou apenas quedas em AUM dos fundos cripto.

Os fundos com exposição ao ether tiveram um salto de US$ 6,6 milhões em ativos sob gestão, marcando o maior fluxo semanal de entrada de capital das últimas quatro semanas. O interesse em fundos com exposição à criptomoeda XRP também aumentou , com um crescimento de US$ 2,6 milhões em AUM em instrumentos de investimento.

Já os fundos ligados ao preço de Solana, Polygon e outras criptomoedas somaram US$ 3,4 milhões em aportes na última semana. Por outro lado, o AUM de fundos apostando na queda do bitcoin também caiu, recuando US$ 5,5 milhões.

Variação em países

A queda nos investimentos em fundos ligados à valorização do bitcoin, então, pode estar ligada a um movimento de realização de lucros ou de realocação de capital em outros ativos digitais. De acordo com os dados expostos, é menor a probabilidade de uma mudança brusca no otimismo demonstrado por investidores institucionais nas últimas quatro semanas.

Entre os dias 26 de junho e 16 de julho, investidores brasileiros estavam retirando capital dos fundos com exposição a criptomoedas. Na última semana, porém, os fundos cripto sediados no Brasil tiveram o terceiro maior crescimento do mundo em AUM. Os aportes totalizaram US$ 700 mil, aproximadamente R$ 3,3 milhões.

A Suíça foi o país com maior fluxo de investimento em fundos com exposição a criptomoedas, que cresceram US$ 12,1 milhões em AUM. A Alemanha ficou em segundo lugar, com um saldo positivo de US$ 1,9 milhão. Por outro lado, Canadá e Estados Unidos mostraram as maiores quedas em AUM, com saídas de US$ 12,2 milhões e US$ 8,9 milhões, respectivamente.

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