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Brasil tem segundo maior fluxo mundial de capital para fundos de criptomoedas

Relatório da CoinShares aponta que realização de lucros por empresas levou a saldo negativo no setor a nível global

Brasil foi um dos destaques no mercado global de fundos de criptomoedas (Reprodução/Reprodução)

Brasil foi um dos destaques no mercado global de fundos de criptomoedas (Reprodução/Reprodução)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 26 de abril de 2023 às 09h30.

O Brasil foi um dos países em que mais se investiu em criptomoedas através de fundos de mercado  na penúltima semana de abril, de acordo com um relatório da empresa CoinShares sobre o fluxo de investimentos em fundos de cripto. Pela primeira vez no mês, os fundos tiveram saída de capital, mas as opções brasileiras de investimento somaram US$ 1,3 milhão em aportes.

O fluxo de investimentos em fundos de cripto estavam em uma sequência de seis semanas consecutivas positivas. Na terceira semana de abril, porém, o saldo foi de US$ 30 milhões negativos, colocando fim a esse novo impulso. O relatório aponta que a retirada de capital pode estar relacionada à realização de lucros em investimentos de empresas.

Os fundos com exposição ao bitcoin foram os maiores responsáveis pelo fluxo negativo, com um total de US$ 53,1 milhões em saídas. Os de ether, por outro lado, impulsionaram a entrada de capital, com US$ 16,8 milhões direcionados a produtos com exposição à criptomoeda. O motivo, avalia a CoinShares, foi a realização bem-sucedida da atualização Shanghai na Ethereum.

Investimentos em criptomoedas no Brasil

Em meio às saídas, o Brasil foi um dos três países que registraram alocação de capital em fundos expostos a moedas digitais. Com US$ 1,3 milhão direcionado a esses produtos de investimento, o país ficou atrás somente da Alemanha, que totalizou US$ 28,7 milhões na mesma métrica.

Mesmo com os investimentos registrados na terceira semana de abril, o Brasil ainda possui um fluxo negativo de US$ 900 mil no acumulado para o mercado de criptomoedas no quarto mês do ano. Entretanto, os números crescem para US$ 38 milhões positivos ao considerar o período entre 1º de janeiro e o dia 23 de abril de 2023.

O Brasil também é um dos menores países quando se trata de ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês) envolvendo fundos de criptomoedas. São US$ 329 milhões em AUM, superando somente a Austrália e a França, que contam com US$ 10 milhões e US$ 11 milhões, respectivamente. A Suíça, que vem à frente do Brasil, tem US$ 1,6 bilhão em AUM, quase cinco vezes mais.

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