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Criptomoedas hoje: bitcoin se mantém em US$ 104 mil e encerra mês com alta de 12%

Janeiro foi de "altos e baixos" para o bitcoin, mas criptomoeda teve "resposta rápida" para adversidades e encerra o mês com saldo positivo

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 31 de janeiro de 2025 às 10h48.

Última atualização em 31 de janeiro de 2025 às 14h42.

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Nesta sexta-feira, 31, o bitcoin caminha para um encerramento mensal positivo, com alta de 12%, após um janeiro repleto de "altos e baixos". Durante o mês, o bitcoin apresentou lateralidade após os feriados de fim de ano, atingiu uma nova máxima histórica pouco antes da posse de Donald Trump como presidente dos EUA e despencou com o lançamento da IA chinesa DeepSeek. No entanto, a expectativa de especialistas ainda é por novas máximas.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 104.633, com queda de aproximadamente 0,4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda também apresenta queda de 0,4%. Já ao longo do mês de janeiro, o bitcoin acumula alta de 12%.

“A semana foi marcada por um queda no mercado de tecnologia por conta da avalanche provocada pela DeepSeek que também trouxe efeitos no setor cripto, apesar da rápida recuperação. O bitcoin teve um desempenho notavelmente superior, impulsionado em parte por manchetes positivas detalhando os projetos de lei de reserva em estados dos EUA e por aumento das taxas de financiamento e dos volumes de negociação", disse Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas.

"O momento é positivo também para os ETFs, à medida que a SEC continuou a fortalecer seus esforços no ecossistema de criptomoedas e reconheceu oficialmente o primeiro ETF não BTC/ETH, o Canary Litecoin (LTC). A postura da SEC incentivou a apresentação de outros ETFs de altcoins, o que pode representar um catalisador desse mercado no futuro", acrescentou.

Otimismo segue no mercado

Segundo especialistas, o bitcoin teve uma "resposta rápida" ao movimento de queda mais recente, causado pelo lançamento da inteligência artificial DeepSeek, que também derrubou as ações de tecnologia. O bitcoin sinalizou recuperação e se mantém acima de US$ 104 mil, chegando a ultrapassar os US$ 106 mil na última quinta-feira, 30.

A menção de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, às criptomoedas em seu discurso após a última reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC), também fez com que a classe de ativos voltasse a subir ainda que a autarquia não tenha anunciado nenhum corte na taxa de juros dos Estados Unidos.

O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza "ganância extrema" em 76 pontos nesta sexta-feira, 31.

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