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Bitcoin "de lado" sinaliza “troca de mãos” e acúmulo por investidores experientes, diz sócio do BTG

Enquanto preço do bitcoin opera com pouca variação, quantidade de carteiras guardando bitcoin há mais de seis meses dispara e sócio do BTG explica o porquê

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 3 de setembro de 2024 às 10h52.

Última atualização em 3 de setembro de 2024 às 11h18.

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Apesar da alta volatilidade apresentada pelo bitcoin em agosto com a queda generalizada no mercado após o fim do “carry trade” japonês, a principal criptomoeda é negociada “de lado” nesta terça-feira, 3 de setembro.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 58.565, com alta de 0,6% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos trinta dias, a maior criptomoeda do mercado acumula queda de aproximadamente 5,3%.

De acordo com André Portilho, head de Digital Assets e sócio do BTG Pactual, o bitcoin apresenta lateralidade desde março deste ano, quando atingiu sua máxima histórica em US$ 73 mil. Para ele, o mercado não possui um catalisador de preço enquanto aguarda por notícias positivas.

“O mercado está precisando de um catalisador, uma notícia ou um fato diferente. Ou via eleições, ou via expectativa de corte de juros ou um aumento no fluxo dos ETFs. Nada disso tem acontecido nas últimas semanas, por isso que o mercado está de lado”, disse ele no Morning Call Crypto, programa da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual, disponível na íntegra no YouTube.

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“Troca de mãos” e o acúmulo por investidores experientes

Além da falta de um catalisador, Portilho apontou para um movimento importante acontecendo entre os investidores de criptomoedas.

“A quantidade de carteiras guardando bitcoin há menos de seis meses reduziu drasticamente. Agora o gráfico que mostra a quantidade de carteiras guardando bitcoin há mais de seis meses apresenta o resultado oposto. Houve uma troca de mãos no mercado. Ou seja, aquele investidor que segura bitcoin há mais tempo foi vendendo conforme o mercado foi subindo e depois começou a comprar de novo, enquanto o investidor do curto prazo fez o oposto”, disse ele no Morning Call Crypto desta terça-feira, 3.

“Isso não é muito novidade, sabemos que existe o varejo inexperiente que acaba vendendo enquanto o investidor de longo prazo acaba aproveitando as quedas do mercado, principalmente quando o mercado cai por fatores macro ou de fora do setor, como a queda do início de agosto”, acrescentou.

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