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Repórter do Future of Money
Publicado em 18 de outubro de 2023 às 11h50.
Última atualização em 18 de outubro de 2023 às 11h50.
Depois de turbulências causadas por notícias falsas na última segunda-feira, 16, o bitcoin segue acima de US$ 28 mil e chegou a atingir seu maior nível em dois meses depois que a Fidelity Investments, uma das maiores gestoras do mundo, atualizou seu pedido de ETF de bitcoin à vista com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês).
A Fidelity apresentou uma alteração ao Wise Origin Bitcoin Trust na última terça-feira, 17, especificando como protegerá o bitcoin dos clientes em contas de custódia e divulgará os riscos relacionados ao ambiente regulatório instável em torno das criptomoedas, entre outros fatores. Isso pode indicar que a gestora de mais de US$ 4 trilhões em ativos está mantendo discussões ativas com a autarquia norte-americana, segundo especialistas.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 28.235, com queda de 0,66% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. No entanto, na semana a principal criptomoeda acumula alta de 4,29%.
“O preço do bitcoin permanece resiliente acima dos US$ 28.000, com a narrativa em torno do ETF ainda muito forte”, comentou Ayron Ferreira, analista chefe da Titanium Asset Management.
O especialista também menciona o otimismo em relação ao ETF de bitcoin à vista nos EUA como o principal catalisador de preço atualmente para o bitcoin. Um relatório recente da CryptoQuant afirmou que a aprovação da SEC poderia aumentar o valor de mercado das criptomoedas em US$ 1 trilhão.
Além da Fidelity Investments, outras gigantes do mercado financeiro também estão na fila da SEC para um ETF de bitcoin à vista, ainda inédito nos EUA. A BlackRock, maior gestora do mundo com US$ 7,5 trilhões em ativos, é uma delas e também possui uma liderança bastante otimista sobre os ativos digitais, principalmente o bitcoin.
“A opinião emitida por Larry Fink, da BlackRock, de que o bitcoin é um ativo de proteção ‘porto-seguro’, evidencia o amadurecimento que o ativo tem alcançado entre os grandes players do mercado financeiro. De fato, o bitcoin tem se comportado bem durante o atual momento de conflitos geopolíticos e possui as características necessárias para continuar sendo amplamente reconhecido como tal”, disse Ayron Ferreira.
“Esse reconhecimento, aliado à aprovação dos ETFs, maior clareza regulatória e uma economia global com inflação e juros em equilíbrio, pode pintar o início de um cenário que, gradualmente, vai se tornando favorável a um potencial novo ciclo de alta”, concluiu o analista chefe.
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