Future of Money

Ações do Facebook são a melhor forma de investir no metaverso, diz banco

Segundo relatório do Morgan Stanley, usuários passam bilhões de dias consumindo conteúdo digital, que poderia ser monetizado com experiências mais imersivas no metaverso

O banco prevê digitalização de 5 trilhões de dólares e aponta outras empresas do metaverso cujas ações também podem ter desempenho interessante (Lucas Jackson/Reuters)

O banco prevê digitalização de 5 trilhões de dólares e aponta outras empresas do metaverso cujas ações também podem ter desempenho interessante (Lucas Jackson/Reuters)

Coindesk

Coindesk

Publicado em 23 de novembro de 2021 às 12h39.

Última atualização em 24 de novembro de 2021 às 10h22.

O metaverso provavelmente será a “próxima geração das mídias sociais, streaming e plataformas de games”, e irá operar inicialmente como um hub de e-commerce e propaganda, de acordo com uma pesquisa do Morgan Stanley publicada na última semana.

Os “gastos endereçáveis de americanos para monetizar são enormes... na faixa dos 8 trilhões de dólares”, e o banco prevê que “aproximadamente 5 trilhões de dólares de gastos de consumidores podem ser digitalizados ainda mais rápido com experiências mais imersivas”.

O Facebook é o jeito mais óbvio de investir no metaverso, de acordo com o relatório escrito por Brian Nowak, e qualquer sucesso que tiver em construir e monetizar esse universo digital pode gerar altas significativas no preço das ações. Ainda segundo Brian, a monetização pode durar anos e se construir em diversas camadas.

Em outubro, o Facebook anunciou sua mudança de nome para Meta, sinalizando seu plano de readequação voltado para o metaverso.

Nowak também afirmou que companhias do metaverso como Roblox, Alphabet, Snap, e Unity Software também podem ser bastante lucrativas.

A adoção do metaverso não será fácil e pode levar algum tempo, alerta a pesquisa, já que as plataformas de mídia e e-commerce já existentes são robustas e implementam melhorias o tempo todo, o que significa que qualquer metaverso precisaria “realizar parcerias para impulsionar sua adoção”.

“Os usuários americanos já gastam o equivalente a 11 bilhões de dias por ano consumindo mídias digitais“, que são vistas como “horas que o metaverso pode capturar”, afirma o relatório.

O metaverso tem o potencial de elevar os volumes de pagamentos digitais, mas o Morgan Stanley enxerga a oportunidade de renda como algo menor e que irá ocorrer no longo prazo, já que o “desafio aqui é que o ambiente regulatório incerto sobre os criptoativos crie mais incerteza sobre quão longe a oportunidade de monetização pode chegar”.

Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização da Coindesk

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube

Acompanhe tudo sobre:AçõesEXAME-no-InstagramFacebookFinançasmark-zuckerbergMercado financeiroMetaversoMorgan Stanley

Mais de Future of Money

Microsoft pode valer US$ 5 trilhões se investir em bitcoin, diz executivo após empresa abrir votação

Tezos lança o primeiro mercado de urânio do mundo em blockchain

Brasil recua, mas já investiu R$ 1 bilhão em fundos de criptomoedas em 2024

Agentes de IA: entenda como "colegas de trabalho virtuais" são próxima fronteira da tecnologia